FECHAMENTOS DO DIA 18/09: O contrato de soja para novembro23, a principal data negociada nos EUA, fechou em baixa de -1,75 %, ou $ -23,50 cents/bushel a $ 1316,75. A cotação de maio24 fechou em baixa de -1,51 % ou $ -20,75 cents/bushel a $ 1350,25. O contrato de farelo de soja para outubro fechou em baixa de -0,81 % ou $ -3,3 ton curta a $ 390,4 e o contrato de óleo de soja para setembro fechou em baixa de -3,85 % ou $ -0,99/libra-peso a $ 60,94.

CAUSAS DA BAIXA: A soja negociada em Chicago fechou em baixa nessa segunda-feira. O inicio da colheita nos Estados Unidos é o principal fator de pressão para a cotação da oleaginosa. A perspectiva de novos grãos no mercado, com a volumosa oferta brasileira e argentina está deixando compradores, como a China, tranquilos em relação a novas compras. Outro fator de pressão é o início do plantio no Brasil da próxima safra de soja, que segundo o USDA será ainda maior que a passada. Com isso, a soja continua pressionando a linha de suporte dos preços.

NOTÍCIAS IMPORTANTES

EUA-NOVA EXPORTAÇÃO À CHINA: O sistema de relatórios diários do USDA anunciou uma venda de soja 23/24 por 123 mil toneladas para a China esta manhã.

EUA-MENOS EXPORTAÇÕES ANUAIS: Dados de inspeções semanais mostraram que 393.004 toneladas de soja foram exportadas durante a semana encerrada em 14/09. Isso foi um aumento de 20 mil MT em relação à semana passada, mas ficou abaixo dos 521 mil enviados durante a mesma semana do ano passado. O USDA teve o total do MY em 766,6 mil MT nas primeiras duas semanas da temporada.

EUA-SITUAÇÃO DAS LAVOURAS DE SOJA: O USDA informou no final da tarde dessa segunda-feira que 54% da soja está em fase de quedas de folhas, ante 31% da semana passada, 39% do ano anterior e acima dos 43% da média histórica. Quantos as condições das lavouras dos 18 estados listados houve uma manutenção no quadro geral. A soja manteve em 18% em condições pobre ou muito pobre, como na semana anterior e 15% do mesmo período do ano passado. Manteve em 30% em condições razoáveis, com na semana passada e no ano anterior. Já a soja em boas ou excelentes condições manteve em 52%, como na semana anterior e abaixo dos 55% do ano passado. A colheita já começou em praticamente todos os estados, mas ainda está na fase inicial, com 5% a área pretendida colhida, acima dos 3% do ano anterior e dos 4% da média histórica.

GIRO PELOS ESTADOS

RIO GRANDE DO SUL: Preços seguem iguais, negócios lentos

CONTEXTO DO DIA: A novidade no mercado, é que fábricas conseguiram hoje, dar uma equilibrada no jogo de preços pagos, pois os fretes curtos, subiram menos que os fretes para porto. Compradores seguem com suas demandas focadas no outubro, com alguns espaços ainda no setembro (mas já raros). NO PORTO: No porto, melhor preço do dia foi de R$ 154,00 para final de agosto, marcando baixa de R$ 3,50/saca. NO INTERIOR: em Cruz Alta o preço caiu em R$ 3,80/saca, indo a R$ 146,50. Em Ijuí o valor foi a R$ 146,00, marcando queda de R$ 3,70/saca. Em Santa Rosa, assim como em São Luiz o preço caiu em R$ 4,00/saca, indo a R$ 145,00. Em Passo Fundo, por fim, o preço foi de R$ 146,00, finalmente, também caindo em R$ 3,70/saca.

SANTA CATARINA: Preços e negócios parados

CONTEXTO DO DIA: Preços marcam manutenção em mais um dia sem expressão no Estado de Santa Catarina, o produtor segue sem nenhuma pressa de movimentar seus estoques. Ademais, segundo relatório EPAGRI O Estado de Santa Catarina deve colher uma safra de soja 1,7% maior no ciclo 2023/24, de 2,892 milhões de toneladas, estima a empresa em seu primeiro relatório de projeções para a temporada. PREÇOS DE HOJE: No porto de São Francisco do Sul, o preço ficou a R$ 150,00 pela terceira sessão consecutiva.

PARANÁ: Preços em queda, mercado sente a desvalorização de Chicago

CONTEXTO DO DIA: Negócios seguem na apatia costumeira, com preços caindo em mais um dia desinteressante para o produtor. O produtor segue sem tomar uma decisão que reflita no mercado, não há expressão nenhuma do em direção a soja, que não esta mais incomodando os armazéns. Ademais após período de vazio sanitário quem puxa o ritmo do plantio de soja neste momento é o Paraná, onde a umidade do solo é melhor e estimula os produtores do oeste e do sudoeste a entrar em campo. A continuidade do bom ritmo, porém, pode ser prejudicada nesta semana pelo clima. NO PORTO: cif Paranaguá marcou queda de R$ 3,50/saca, indo a R$ 143,50 com pagamento em 31/10 e entrega em agosto. NO INTERIOR: o mercado de soja spot Ponta Grossa segue em manutenção, ainda a R$ 139,00. Nas demais posições, quedas, com Cascavel a R$ 126,00 após perda de R$ 3,00/saca, Maringá a R$ 126,00 após perda de R$ 3,00/saca e Pato Branco a R$ 130,50 com perda de R$ 3,50/saca. NO BALCÃO: Os preços em Ponta Grossa ficaram em R$ 135,00, marcando manutenção. AS COTAÇÕES INTERNACIONAIS: o complexo de soja foi marcado por movimentações negativas, com o grão de soja passando por baixa de 1,75%, o farelo em baixa de 0,81% e o óleo em baixa de 3,85%. O dólar por sua vez marca baixa de 0,31%, sendo cotado a R$ 4,8561 ao fim do pregão.

MATO GROSSO DO SUL: Negócios parados, quedas pontuais no Estado

CONTEXTO DO DIA: com as quedas vistas no mercado internacional e no dólar e a falta de vontade do produtor em efetuar negócios, não se vê qualquer expressão por parte da soja, a situação segue a mesma já a 3 semanas, tornando praticamente trivial o ato de comentar. Apesar disso, algumas novidades a respeito de plantio chegaram hoje, com a APROSOJA informando que o Estado deve colher 13,8 milhões de toneladas na safra 2023/24, volume 7,92% menor em comparação com o ciclo anterior, estima a Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja-MS) na sua primeira previsão para a temporada. PREÇOS DE HOJE: em Dourados os preços foram cotados a R$ 126,00 queda de R$ 1,00/saca. Em Maracaju o preço foi a R$ 125,00 com queda de R$ 1,00/saca. Em Sidrolândia o preço foi a R$ 124,00 após queda de R$ 1,00/saca. Em Campo Grande o preço foi a R$ 126,00 e em Chapadão do Sul o preço foi a R$ 123,00, ambos com quedas de R$ 1,00/saca.

MATO GROSSO: Valorizações pontuais vistas no mercado, negócios seguem parados

CONTEXTO DO DIA: Regiões de Mato Grosso marcam alta inesperada no pregão de hoje, se valorizando apesar das baixas tanto no dólar quanto no mercado internacional, assim rompendo os dias consecutivos de baixas. Além disso a APROSOJA nos trouxe novas informações negativas sobre o Estado, estimando que a produção deve colher 13,8 milhões de toneladas na safra 2023/24, volume 7,92% menor em comparação com o ciclo anterior. A produtividade do grão deve cair 13,52% na comparação entre as safras 2023/24 e 2022/23. PREÇOS PRATICADOS: Campo Verde a R$ 123,85 com alta de R$ 0,15/saca. Lucas do Rio Verde a R$ 120,00 com alta de R$ 0,40/saca. Nova Mutum a R$ 121,00 com alta de R$ 1,00/saca. Primavera a R$ 124,50 com alta de R$ 0,50/saca. Rondonópolis a R$ 128,00, com alta de R$ 1,70/saca. Sorriso, por fim, a R$ 119,00, com alta de R$ 1,00/saca.

MATOPIBA: Manutenção de preços, negócios parados

CONTEXTO DO DIA: Como visto na maioria das regiões do Brasil, o complexo do MATOPIBA segue extremamente parado, com níveis mínimos de comercialização e apenas em regiões específicas, tornando a tarefa de saber exatamente o quanto está sendo escoado praticamente impossível, sabe-se apenas que não houve avanço expressivo no nível de comercialização desde o último senso. PREÇOS PRATICADOS: Balsas a R$ 125,00 em manutenção. No Porto Franco-MA o preço foi de R$ 127,00. Em Pedro Afonso, que agora é a referência nas cotações, o preço foi de R$ 121,90. Uruçuí-PI encerrou o dia a R$ 122,00, também em manutenção. Em Luiz Ricardo Magalhães, na Bahia, por fim, fechou a R$ 125,00.

Fonte: T&F Agroeconômica



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