Mato Grosso: a colheita iniciou, alcançando mais de 10% de área colhida. As lavouras apresentam condições distintas nas diferentes regiões, refletindo a diversidade de condições agronômicas e climáticas enfrentadas. As recentes precipitações amenizaram a escassez hídrica, mas sem reverter completamente os impactos negativos das condições climáticas adversas anteriormente apresentadas.

Rio Grande do Sul: as condições climáticas melhoraram, principalmente em relação à luminosidade e, apesar do desenvolvimento inicial lento, as plantas apresentam bom porte e vigor. A semeadura ainda não foi concluída, no entanto se observa lavouras em enchimento de grãos.

Paraná: o clima favoreceu as operações de colheita, no entanto, as precipitações irregulares e temperaturas elevadas, em algumas regiões, penalizaram o desenvolvimento adequado de parte das lavouras, sobretudo daquelas que se encontravam em fase reprodutiva.

Goiás: a colheita foi iniciada nas áreas mais precoces. As lavouras de ciclo médio e tardio estão se recuperando com as chuvas recentes. No geral, essas lavouras apresentam bom aspecto fitossanitário, mas ainda dependem de chuvas suficientes para o enchimento dos grãos.

Mato Grosso do Sul: a colheita está sendo realizada, com os primeiros talhões apresentando produtividades mais baixas em razão do déficit hídrico. Observa-se encurtamento do ciclo, com as lavouras em fases reprodutivas.

Minas Gerais: as temperaturas elevadas e as chuvas mal distribuídas impactaram a cultura, principalmente na região Noroeste. No entanto, as lavouras mais tardias se apresentam em melhores condições do que aquelas semeadas até meados de novembro.

Bahia: a regularização das chuvas beneficiou os cultivos e, de uma maneira geral, apresentam bom desenvolvimento. As lavouras irrigadas tiveram a colheita iniciada enquanto as de sequeiro estão em fase de desenvolvimento vegetativo e florescimento.

São Paulo: a colheita foi iniciada. As lavouras se apresentam em diferentes estágios fenológicos, inclusive em desenvolvimento vegetativo. De uma maneira geral, as lavouras tiveram o potencial produtivo prejudicado pela irregularidade das chuvas e altas temperaturas.

Tocantins: as lavouras se apresentam em diferentes estágios fenológicos, desde desenvolvimento vegetativo até a maturação. As chuvas retornaram e favoreceram as lavouras em estágio vegetativo e em enchimento de grãos.

Maranhão: a colheita foi iniciada no Sul, em áreas afetadas pelas estiagens no final de 2023. A semeadura ainda segue nas regiões central, Leste e Oeste maranhense, estando limitadas pela escassez de chuvas.

Piauí: a semeadura está em fase final na região Sudoeste. Na região Norte, o plantio ainda não começou.

Santa Catarina: a semeadura da primeira safra está encerrada e a qualidade das lavouras está entre boa e regular, haja vista o excesso de chuva ocorrida no início da implantação das lavouras, ocasionando algumas falhas de germinação e necessidade de replantios pontuais. Atualmente, o calor excessivo e a redução da frequência e abrangência das chuvas estão influenciando negativamente em algumas áreas, principalmente aquelas em floração e enchimento de grãos.

Pará: as fases fenológicas são diversas entre as regiões no estado. A semeadura ainda não encerrou e algumas lavouras já estão em maturação. De uma maneira geral, as chuvas beneficiaram o Sudeste, permitindo avançar a semeadura. No Oeste, no polo Santarém, a restrição hídrica prejudica as lavouras, suspendendo as operações de plantio.

Fonte: CONAB

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