Por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 26/07
O contrato de soja para agosto24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -3,45 %, ou $ -38,50 cents/bushel a $ 1077,50; A cotação de setembro24, fechou em baixa de -3,02 % ou $ -32,50 cents/bushel a $ 1042,00. O contrato de farelo de soja para agosto fechou em alta de 0,26 % ou $ 0,9 ton curta a $353,3 e o contrato de óleo de soja para agosto fechou em baixa de -4,69 % ou $ -2,15/libra-peso a $ 43,66.
ANÁLISE DA BAIXA
A soja negociada em Chicago fechou o dia em forte baixa e a semana de forma mista. A cotações da oleaginosa sofreram um forte revés com a possibilidade de novas chuvas no centro e leste do cinturão da soja/milho neste final de mês, o que daria suporte para as lavouras para aguentarem o clima quente e seco em agosto. As plantações americanas estão encontrando, até o momento, boas condições ambientais, com os dados de qualidade
e produtividade acima do visto no ano anterior.
O Brasil está apresentando bons dados de exportação, com o real desvalorizado. Mesmo com o aumento nas vendas externas dos EUA, ao longo da semana, para “destinos desconhecidos” (onde o mercado lê China), o Brasil ainda domina o mercado oriental. As vendas deram sustentação para soja ao longo da semana, mas não seguraram os preços nesta sexta-feira.
Com isso a oleaginosa fechou o acumulado da semana em baixa de -1,80% ou $-19,75 cents/bushel para agosto e alta de 0,51% ou $5,25 cents/bushel para setembro. O farelo de soja fechou em alta de 4,90% ou 16,50 ton curta. O óleo de soja caiu -6,23% ou $ -2,64 libra/peso no período.
Análise semanal da tendência de preços
FATORES DE ALTA
a) Boas exportações brasileiras, que estão 2% acima da mesma época do ano passado, deve continuar estimulando a disputa entre indústrias esmagadoras e exportadores no segundo semestre. O bom desempenho do óleo de soja, mesmo com o mau desempenho do farelo, ajudou a melhorar os percentuais de alta da soja-grão, como mostra nosso acompanhamento semanal abaixo:
FATORES DE BAIXA
a) bom estado das lavouras americanas estimulou aumento da posição vendida dos Fundos. Caso ocorram, essas chuvas darão às lavouras a umidade necessária para suportar as altas temperaturas esperadas e iniciar agosto, mês chave para a produtividade da soja, com perfis recarregados;
b) boas exportações sul-americanas para a China que, no caso do Brasil, foram mais uma vez estimuladas pela desvalorização do real frente ao dólar que, além disso, estimula maiores vendas dos produtores.
c) A queda no valor do petróleo também contribuiu para a tendência de baixa da soja, devido ao seu impacto no óleo de soja e na procura de biodiesel.
Fonte: T&F Agroeconômica
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