Os contratos futuros da soja na CBOT fecharam novamente em alta. Os principais vencimentos registraram ganhos de 9,50 a 10,75 centavos, com o novembro/23 cotado a US$ 13,60½ (+ 0,80%) e o janeiro/24 a US$ 13,75¾ (+ 0,70%) o bushel. Nas últimas cinco sessões o novembro registra uma alta de 0,07% e o janeiro de 0,15%.

Os contratos futuros do farelo de soja na CBOT fecharam em alta, após duas sessões consecutivas de baixa. Os principais vencimentos registraram ganhos de US$ 4,10 a US$ 4,60, com o dezembro cotado a US$ 399,40 (+ 1,17%) e o janeiro/24 a US$ 396,30 (+ 1,05%), a tonelada curta. Nas últimas cinco sessões o dezembro registra uma alta de 1,04% e o janeiro de 0,74%.

O óleo de soja fechou misto, com o dezembro estável. Nas últimas cinco sessões o dezembro registra uma alta de 1,55%.

Sem novidades nos fundamentos, a valorização do real deu sustentação aos preços futuros, já que diminui a competitividade das exportações do Brasil.

Também foram positivas para o mercado as informações sobre as áreas agrícolas dos Estados Unidos. O USDA elevou para 48% o percentual das lavouras de soja que estão sob algum grau de seca. Uma semana antes, o percentual era de 43%, que está acima também dos 23% registrados no mesmo período do ano passado.

USDA – Relatório Semanal de Vendas

Soja

Exportadores dos Estados Unidos relataram vendas de 703.900 toneladas de soja da safra 2023/24, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 7 de setembro.

Os principais compradores foram China (295.500 toneladas), Destinos desconhecidos (180.100 toneladas), Países Baixos (67.500 toneladas), Espanha (58.200 toneladas) e México (31.800 toneladas) que compensaram o cancelamento feito pelo Japão (3.200 toneladas).

Os embarques semanais do período totalizaram 408.400 toneladas. Os principais destinos foram China (116.000 toneladas), México (109.100 toneladas), Países Baixos (67.500 toneladas), Espanha (58.200 toneladas) e Japão (20.600 toneladas).

Farelo

Cancelamentos de 201.600 toneladas de farelo de soja da safra 2022/23, na semana encerrada em 7 de setembro, superaram as vendas.

Os principais compradores foram México (12.800 toneladas), Canadá (6.800 toneladas), Colômbia (3.000 toneladas), Bélgica (2.700 toneladas) e Equador (2.700 toneladas), que não compensaram os cancelamentos feitos por Destinos desconhecidos (165.000 toneladas), Irlanda (60.000 toneladas), Coata Rica (6.200 toneladas) e Burma (2.800 toneladas).

Da safra 2023/24 foram vendidas 454.700 toneladas para Destinos desconhecidos (225.000 toneladas), Colômbia (60.000 toneladas), México (50.000 toneladas), Marrocos (25.000 toneladas) e Canadá (23.900 toneladas), que compensaram o cancelamento feito por Honduras (300 toneladas).

Os embarques semanais totalizaram 119.700 toneladas, volume 50% menor do que os da semana anterior e 47% em relação à média das últimas 4 semanas. Os destinos foram Colômbia (24.300 toneladas), México (20.800 toneladas), Canadá (19.500 toneladas), Marrocos (15.200 toneladas) e Espanha (10.200 toneladas).

Importações Índia

As importações de óleo de palma pela Índia em agosto aumentaram 3,90% em relação ao mês anterior, para 1.13 milhão de toneladas, informou Associação de Extratores de Solventes da Índia (SEA), com sede em Mumbai, em um comunicado nesta quinta-feira.

As importações de óleo de soja aumentaram cerca de 4,60%, para 357.890 toneladas e as de óleo de girassol aumentaram 11,80%, para 365.870 toneladas, informou a SEA.

As importações de óleos vegetais aumentaram cerca de 5,30%, para 1.87 milhão de toneladas.

Milho fechou em leve baixa em movimento de correção

Os contratos futuros do milho na CBOT fecharam em baixa. Os principais vencimentos registraram quedas de 1,75 centavos, com o dezembro cotado a US$ 4,80½ (- 0,36%) e o março/24 a US$ 4,94½ (- 0,35%) o bushel. Nas últimas cinco sessões o dezembro registra uma queda de 1,18% e o março de 1,10%.

Os contratos futuros do trigo na CBOT fecharam em baixa, após duas sessões consecutivas de alta. Os principais vencimentos registraram quedas de 3,25 a 3,50 centavos, com o dezembro cotado a US$ 5,93¾ (- 0,59%) e o março/24 a US$ 6,20¼ (- 0,52%) o bushel. Nas últimas cinco sessões o dezembro registra uma queda de 1% e o março de 0,88%.

O milho também fechou em baixa. A demanda pelo cereal dos EUA foi menor, pesando sobre as cotações nesta quarta-feira.

O saldo líquido de vendas de milho pelos americanos (resultado vendas e cancelamentos) do ano comercial 2023/24 foi de 753.300 toneladas na semana encerrada em 7 de setembro, abaixo das 949.700 toneladas da semana anterior.

Os dados de demanda fraca suplantaram as preocupações com a seca nas lavouras dos Estados Unidos. O percentual das lavouras do cereal afetadas aumentou de 49% para 54% em uma semana.

No entanto, como a estimativa é de uma produção maior dos Estados Unidos na safra 2023/24, as cotações não tem força para ir além dos níveis atuais.

Após duas altas consecutivas, o trigo fechou em baixa.

Segundo a consultoria Granar, a queda do trigo é resultado da pressão do produto que vem da Rússia, algo que ocorre desde o ano passado.

“Há relatos de boa produtividade da safra e a agilidade dos embarques, que segundo fontes privadas registram uma média de 5 milhões de toneladas por mês até agora no ciclo comercial 2023/2024”, indicou a Granar, em relatório.

Esse cenário segue reduzindo a competitividade do trigo americano no mercado internacional. As vendas líquidas do país aumentaram para 437.900 toneladas na semana encerrada em 7 de setembro, ficando acima das 370.300 toneladas divulgadas na última quinta-feira, mostraram os dados do USDA.

USDA – Relatório Semanal de Vendas

Milho

Exportadores dos Estados Unidos relataram vendas de 753.300 toneladas de milho da safra 2023/24, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 7 de setembro.

Os principais compradores foram China (173.900 toneladas), Colômbia (147.400 toneladas), México (129.100 toneladas), Destinos desconhecidos (67.200 toneladas) e Japão (52.900 toneladas), que compensaram os cancelamentos feitos pela República Dominicana (5.000 toneladas) e pelo Panamá (3.400 toneladas).

Para a safra 2024/25, foram vendidas 25.400 toneladas para Destinos desconhecidos.

O volume das vendas das duas safras ficou dentro das estimativas dos analistas, que variavam entre 300.000 e 1.1 milhão de toneladas.

Os embarques semanais do período totalizaram 726.000 toneladas. Os principais destinos foram México (245.800 toneladas), China (233.900 toneladas), Colômbia (153.600 toneladas), Canadá (34.800 toneladas) e Japão (28.200 toneladas).

Trigo

 Exportadores dos Estados Unidos relataram vendas de 437.900 toneladas de trigo da safra 2023/24, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 7 de setembro.

Os principais compradores foram México (112.800 toneladas), Tailandia (58.000 toneladas), Japão (51.600 toneladas), Vietnã (44.900 toneladas) e Coreia do Sul (40.500 toneladas), que compensaram o cancelamento feito por Destinos desconhecidos (4.500 toneladas).

Os embarques semanais do período totalizaram 411.300 toneladas. Os principais destinos foram Japão (87.300 toneladas), México (75.200 toneladas), Vietnã (65.300 toneladas), Filipinas (58.200 toneladas) e China (56.000 toneladas).

Fonte: SNA – Por Equipe SNA

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