Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em alta. Foi a terceira sessão seguida de ganhos, com os agentes demonstrando preocupação com o início do plantio nos Estados Unidos e especulando em torno de uma possível transferência de área para o milho.

O mercado também avaliou os dados de demanda, divulgados ao longo do dia. A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) informou que o esmagamento de soja atingiu 177,984 milhões de bushels em março, ante 155,158 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 179,179 milhões.

A Associação indicou ainda que os estoques de óleo de soja americanos em março somaram 1,771 bilhão de libras, ante o esperado – 1,82 bilhão. No mês anterior, foram 1,757 bilhão de libras. As exportações de farelo de soja pelos Estados Unidos totalizaram 937.023  toneladas em março. No mês anterior, foram 837.815 toneladas.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2020/21, com início em 1 de setembro, ficaram em 90.400 toneladas na semana encerrada em 8 de abril. Representa um forte avanço frente à semana anterior e uma queda de 14% sobre a média das últimas quatro semanas. A Innosésia liderou as importações, com 75.900 toneladas.

Para 2021/22, foram mais 265.500 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 100 mil e 500 mil toneladas, somando-se as duas temporadas.

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 8,25 centavos de dólar por libra-peso ou 0,58% a US$ 14,18 1/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,11 por bushel, com ganho de 8,75 centavos ou 0,62%.

Nos subprodutos, a posição maio do farelo avançou US$ 3,70 ou 0,92% a US$ 401,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 54,89 centavos de dólar, ganho de 0,65 centavo ou 1,19%.

Fonte: Agência SAFRAS

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