FECHAMENTOS DO DIA 17/07

O contrato de soja para agosto24, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,62%, ou $ 6,75 cents/bushel a $ 1097,25; A cotação de setembro24, fechou em alta de 0,05 % ou $ 0,50 cents/bushel a $ 1038,25. O contrato de farelo de soja para agosto fechou em alta de 1,10 % ou $ 3,7 ton curta a $ 339,1 e o contrato de óleo de soja para agosto fechou em baixa de -1,05 % ou $ -0,49/libra-peso a $ 46,21.

ANÁLISE DO MIX

A soja negociada em Chicago fechou de forma mista nesta quarta-feira. As duas primeiras cotações da oleaginosa fecharam em leve alta, com o mercado de olho em uma melhora na demanda chinesa nos portos americanos. Os preços americanos estão competitivos e podem alterar parte da demanda do Brasil para os EUA no curto prazo.

Porém, sem maiores notícias sobre fatores fundamentais, a soja seguiu, nas demais cotações, o seu caminho de queda visto nas últimas semanas. Os operadores de mercado minimizaram os danos das tempestades registradas no cinturão da soja e as projeções da Anec mostram o bom folego das exportações brasileiras no mês de julho.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
BRASIL-MAIS DEMANDA PARA O ÓLEO DE SOJA

A Petrobras recebeu autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para comercializar combustível marítimo com até 24% de biodiesel. Esse movimento deve aumentar a demanda interna por óleo de soja, uma vez que navios consomem cerca de 4% dos combustíveis fósseis globais. Isso tende a fortalecer os prêmios da soja no médio prazo.

BRASIL-ATRASO NA COMERCIALIZAÇÃO AUMENTA OS ESTOQUES E É BAIXISTA

Estima-se que ainda há entre 35% a 40% da safra de soja a ser comercializada, um volume alto para esta época do ano. A comercialização mais lenta foi motivada pelos atrasos na safra e pelos baixos preços. Este volume represado pode estender a janela de exportação até o final de agosto, período que coincide com o início da colheita nos Estados Unidos, tornando a soja norte-americana mais competitiva.

BRASIL-PRÊMIOS ESTÃO SUBINDO FORTE

Os prêmios de exportação de soja em grão subiram forte, no Brasil, logo depois de terminada a colheita, por conta da “quebra de safra” tão propalada na imprensa brasileira, que poderia ensejar uma forte disputa entre os exportadores e as indústrias locais, estimuladas pela elevação da demanda por óleo de soja para biodiesel, que passou de B10 para B12.

Os prêmios ainda estão elevados, em julho, porque a safra americana só entrará firmemente em setembro e, até lá, a demanda de exportação continuará no Brasil, embora nos últimos dias, tenha forte atuação dos EUA, por conta do atentado contra Trump, sua possível vitória e eventual colocação de sanções contra a China, como no seu primeiro período na Casa Branca.

Fonte: T&F Agroeconômica



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