Por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 30/07
O contrato de soja para agosto24, referência para a safra brasileira, fechou em baixa de -2,61 %, ou $ -27,50 cents/bushel a $ 1027,25; A cotação de setembro24, fechou em baixa de -1,85 % ou $ -19,00 cents/bushel a $ 1011,00. O contrato de farelo de soja para agosto fechou em baixa de -0,98 % ou $ -3,5 ton curta a $352,0 e o contrato de óleo de soja para agosto fechou em baixa de -0,21 % ou $ -0,09/libra-peso a $ 42,75.
ANÁLISE DA BAIXA
A soja negociada em Chicago fechou em baixa nesta terça-feira. As cotações da oleaginosa continuam caindo vertiginosamente, com as três mais próximas se aproximando da casa dos US$ 9 bushel. A manutenção praticamente estável da qualidade das lavouras e as chuvas sobre áreas plantadas dão ao mercado a perspectiva de uma grande safra e a necessidade de liquidar contratos.
O Brasil muito competitivo no comercio internacional e a União Europeia com um menor ritmo de importação são outros dois sinais de alerta nas mesas dos operadores.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-PREVISÃO DE MAIS CHUVAS
As previsões de mais chuvas para o resto da semana, sustentam o estado das culturas que começam a definir o seu potencial de rendimento nos campos. Nesse sentido e, assumindo que agosto é o mês chave para a oleaginosa, os relatórios estendidos de 8 para 14 dias preveem agora chuvas acima dos níveis normais no Centro-Oeste. Essa previsão, atualizada diariamente, cobre hoje até 12 de agosto.
EUA-DETERIORAÇÃO DA CONDIÇÃO DA SOJA AMERICANA
A ligeira deterioração do estado da soja levantada ontem pelo USDA ficou dentro da expectativa do mercado e não modificou um estado geral que se mantinha num dos melhores níveis históricos para esta época do ano. Com efeito, a entidade reduziu a proporção de soja em bom/excelente estado de 68 para 67%, mas manteve-a acima dos 52% da mesma altura em 2023.
Os dados oficiais estavam em linha com os 67% previstos pelas empresas privadas. Em Illinois, principal estado produtor de soja, a classificação bom/excelente caiu de 76 para 72%. Além disso, indicou que 77% da soja está em floração e 44% das lavouras estão formando vagens.
BRASIL-DESVALORIZAÇÃO DO REAL
A desvalorização do real frente ao dólar mais uma vez jogou contra o mercado norte-americano, o que melhora a competitividade das exportações brasileiras e leva os produtores a liquidarem seus estoques na tentativa de obter mais reais para seus grãos.
BRASIL AUMENTA EXPORTAÇÕES DE SOJA
As exportações de soja em julho deste ano já superaram neste mês os volumes embarcados em julho completo do ano passado. Os números consideram dados contabilizados até a quarta semana, segundo a Secex.
Os embarques de soja acumularam mais de 10 milhões de toneladas, versus 9,7 milhões de toneladas no mesmo mês de 2023, e têm fôlego para superar 11 milhões de toneladas até o final de julho, considerando que a média diária de embarques da oleaginosa é de mais de 500 mil toneladas.
Com uma queda nos preços de 9,5%, a receita obtida com os embarques de soja caiu até o final da quarta semana do mês para US$ 4,4 bilhões, segundo dados da Secex. A oleaginosa é o principal produto de exportação do Brasil, o maior exportador global.
Fonte: T&F Agroeconômica
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