A China sentiu a grande pressão vendedora, por parte da Origem na América do Sul, dos últimos dias, principalmente diante das altas sucessivas do dólar (tanto no Brasil quanto na Argentina) e, com isto, se manteve ausente, como no dia anterior.
A nova alta de 0,45% do dólar (veja as razões abaixo), que elevou a cotação da moeda americana aos níveis mais elevados dos últimos 12 meses, foi neutralizada pela queda nos prêmios e de 7,50cents/bushel das cotações de Chicago, levando os preços oferecidos pelas Tradings nos portos brasileiros a recuarem 0,05% para a média de R$ 88,52/saca (88,56, do dia anterior)/saca no mercado spot.
Desta forma, os ganhos da soja exportada em agosto também voltaram a recuar para 14,53% (14,58%), segundo o Cepea. No mercado interno a queda foi de -0,32%, contra +1,77% do dia anterior; os preços médios oferecidos pelas indústrias esmagadoras estão se mantendo no território positivo já por oito dias ininterruptos, mesmo recuando para R$ 82,10 (82,32)/saca, com ganhos no mês de 13,48% (13,84)%.
China continuou ausente, reduzindo os prêmios, diante pressão dos vendedores
Como a margem de esmagamento (crush margin) das indústrias chinesas está reduzida, no mercado à vista, a demanda deste país esteve ausente, continuando a esfriar o mercado de prêmios, que recuaram novamente nesta terça-feira.
Os prêmios FOB de exportação voltaram aos mesmos níveis da última quinta-feira. Também os prêmios CIF portos da China da soja brasileira recuaram cerca de 5 cents/bushel para +260X para setembro e 13cents/bushel para outubro a +252 e caíram 12 cents em março para +148H.
No porto chinês de Dalian, porém, os preços finais da soja fecharam o dia em alta a US$ 482,24, contra US$ 477,60 do dia anterior. Já o farelo recuou para US$ 411,71/t, contra US$ 417,05 do dia anterior e o óleo de soja também recuou para US$ 851,64, contra US$ 858,98 do dia anterior.
Fonte: T&F Agroeconômica