Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos. O dia foi de posicionamento por parte dos agentes, aguardando os relatórios de intenção de plantio e estoques trimestrais dos Estados Unidos, que serão divulgados às 13h da sexta pelo Departamento de Agricultura norte americano, o USDA.
O mercado tenta precificar a perspectiva de aumento na área a ser plantada nos Estados Unidos em 2024.
O Departamento deverá apontar elevação na área a ser plantada com soja naquele país em 2024 na comparação com o ano anterior. A previsão deverá indicar área menor que a estimativa divulgada em fevereiro, durante o Fórum Anual do Departamento.
Pesquisa realizada pela agência Dow Jones indica que o mercado está apostando em número de 86,3 milhões de acres. No ano passado, os americanos semearam 83,6 milhões de acres. A média das projeções oscila entre 84,3 milhões e 88 milhões de acres.
Se a expectativa do mercado for confirmada, o USDA vai indicar um número inferior aos 87,5 milhões de acres indicados durante o Fórum. A área de soja deverá ficar abaixo da de milho, projetada em 92,03 milhões de acres, contra 94,64 milhões do ano anterior.
Também na quinta será divulgado o relatório com a posição dos estoques americanos em 1º de março. O mercado espera estoques em 1,832 bilhão de bushels. Em igual período do ano passado, o número era de 1,687 bilhão. Em dezembro, os estoques estavam em 3 bilhões de bushels.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 6,50 centavos de dólar, ou 0,54%, a US$ 11,92 1/2 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 12,06 1/2 por bushel, com perda de 6,00 centavos ou 0,49%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 0,80 ou 0,23% a US$ 339,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 47,67 centavos de dólar, com baixa de 0,75 centavo ou 1,54%.
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Autor/Fonte: Dylan Della Pasqua/ Agência Safras