Após alguns dias com chuva e alta umidade, a entrada de uma massa de ar frio e seco, a partir do dia 11/06, tornou as condições ambientais mais favoráveis à colheita. Com isso, as lavouras remanescentes foram colhidas e, em alguns casos, por causa da inviabilidade econômica, abandonadas. O produto colhido durante o período apresentou umidade acima da ideal para a realização da trilha e da separação.

Não ocorreram danos nos grãos colhidos, mas a umidade elevada diminuiu a eficiência das colheitadeiras e gerou grandes descontos na secagem de soja em empresas cerealistas. Outro fator importante foram os rastros abertos pelo trânsito de maquinário em lavouras com umidade excessiva especialmente na Campanha. A situação vai implicar em novos custos para o nivelamento do terreno com o uso de grade e no atraso das operações de preparo do solo para a implantação de pastagens de inverno, cultivos de cobertura do solo e cereais de inverno.

A produtividade estimada no Estado situa-se entre 1.400 e 1.500 kg/ha.

Regionalmente, a menor é a Oeste na região administrativa de Santa Rosa, com estimativa de 555 kg/ha. Já a maior fica a leste na de Porto Alegre e Pelotas, com rendimentos que superam os 2.800 kg/ha. Essas estimativas refletem as diferenças na intensidade da estiagem, ocorrida durante o ciclo de cultivo.

Comercialização (saca de 60 quilos)

De acordo com o levantamento semanal de preços realizado pela Emater/RS-Ascar no Rio Grande do Sul, houve elevação de +3,35% em relação à semana anterior, passando de R$ 179,48 para R$ 185,50. O produto disponível em Cruz Alta foi cotado a R$ 197,00, representando elevação de 3,68%.

Fonte: Emater/RS



 

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