Os subprodutos de soja (farelo e óleo) apresentaram valorizações no comparativo semanal em Mato Grosso. Em relação ao farelo, a média de preço no estado fechou em R$ 2.424,00/t, aumento de 1,44% ante a semana passada e 2,25% no comparativo com a mesma semana de 2021.

No mesmo viés, o óleo de soja valorizou 2,71% no comparativo semanal e 26,15% em relação ao mesmo período do ano passado, fechando na média de R$ 8.200,00/t em MT. Para ambos os subprodutos, as valorizações semanais foram pautadas pela elevação da cotação de soja na bolsa de Chicago, que, por sua vez, é reflexo da piora climática nos EUA — que iniciaram a semeadura neste mês.

Por fim, com a demanda aquecida neste momento e os conflitos (Rússia e Ucrânia) ainda dando sustentação aos preços — principalmente em relação ao óleo — a tendência é de maior incentivo as indústrias processarem o grão.

Confira agora os principais destaques do boletim:

  • Soja em alta: o preço da saca de soja disponível em Mato Grosso apontou alta de 1,57% na última semana, reflexo da valorização em Chicago.
  • Chicago subiu: reflexo da preocupação com a oferta global da soja devido ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, a CME apontou acréscimo de 3,25% no comparativo semanal.
  • CEPEA cresce: influenciada pelo mercado internacional, o preço da saca de soja brasileira registrou alta de 2,22% ante a semana passada.

O esmagamento de soja no Brasil apresentou recuo de 0.87% no acumulado dos dois primeiros meses de 2022 ante o mesmo período do ano passado.

Segundo a Abiove, de jan-22 a fev-22 foram processados no país 5,61 milhões de toneladas de soja. O menor ritmo pode ser justificado pela quebra de safra na região sul do país.

Já Mato Grosso esmagou 2,60 milhões de toneladas da oleaginosa de jan–22 a mar–22, aumento de 5,49% no comparativo com o mesmo período de 2021.

Com os conflitos entre a Rússia e a Ucrânia o mercado de óleo tem se mantido firme quanto à demanda e com os preços elevados dos subprodutos de soja (farelo e óleo) o apetite das esmagadoras aumentou no estado. Por outro lado, vale destacar que no ano passado a oleaginosa entrou mais tarde no mercado, o que limitou a disponibilidade do grão no primeiro mês do ano.

Por fim, o Imea projeta que neste ano sejam esmagados 11,00 milhões de toneladas, aumento de 6,61% ante o ano passado, representando 87,70% da capacidade das indústrias de MT.

Fonte: IMEA

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