A tabela com preços mínimos de frete rodoviário no país foi reajustada. Resolução publicada no Diário Oficial da União, edição de 19/01, pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) prevê aumento médio de preços que varia de 2,34% a 2,51%.

O tipo de carga e operação influenciam no valor final do frete. O reajuste considera o IPCA, inflação oficial do país, e a atualização do preço do óleo diesel S10.

O frete é um dos itens influenciadores quanto à escolha da indústria que fornecerá ao produtor rural os corretivos agrícolas – entre eles, o calcário.

O aumento médio de 2,34% ocorrerá nas operações de alto desempenho com contratação somente de veículos automotor de cargas. Já a alta de 2,51% abrange operações de carga lotação. A revisão da tabela é feita a cada 6 meses, em janeiro e julho de cada ano. Daí os índices serem próximos da metade da inflação semestral.

Tensão

A reunião da ANTT que definiu a nova tabela ocorre em um período de tensão. Parte dos caminhoneiros reclama dos custos para rodar. Além disso, avaliam que regras definidas em legislação desconsideram a realidade das estradas, gerando paradas longas e prejuízos financeiros.

Por isso, grupos sinalizam uma paralisação nas próximas semanas. O governo vem negociando para evitar uma greve, como a ocorrida em 2018.

Outra medida em estudo é zerar a tarifa de importação de pneus. Hoje, o imposto de importação está na casa de 16%. Pneus representam o segundo item mais caro na manutenção de um caminhão.

Como calcular o piso

Clique aqui e conheça o teor completo da resolução sobre os fretes.

A ANTT também disponibilizou um link para saber como calcular o piso mínimo do frete – veja aqui.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Abracal

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