Custear a lavoura é uma das partes mais difíceis da safra. É uma fase que requer muito planejamento financeiro, principalmente dos produtores rurais brasileiros que, historicamente, carecem cada vez mais de capital próprio.
Segundo o Ministério da Agricultura, a contratação de crédito rural entre julho de 2019 e abril deste ano, apenas tendo os bancos públicos como fonte, somou R$156,6 bilhões, aumento de 12% em comparação à temporada anterior. E essa é apenas uma parcela do mercado, na qual se acrescentam fontes como bancos privados, cooperativas de crédito e o próprio financiamento das revendas.
Quando os produtores compram seus insumos nas distribuidoras, a moeda de troca acaba sendo a sua própria produção. Eles usam os futuros grãos que vão colher como pagamento a prazo para suas compras, com o acordo sendo formalizado através de uma CPR (Cédula de Produto Rural). Com posse do título, a distribuidora recebe somente no final da safra, ou seja, ela concede a venda de insumos para o produtor, mas só recebe depois.
Buscando uma solução para esse ciclo, a TerraMagna acaba de lançar um novo serviço para conectar os distribuidores ao mercado de capitais, fazendo com que possam receber já no início da safra, no momento da venda. A agrifintech brasileira observou as cinco principais necessidades das distribuidoras:
- Ter liquidez rápida das contas a receber, convertido em caixa já no começo da safra;
- Crédito para ser utilizada na compra de qualquer tipo de insumos;
- Liberdade para comprar os insumos à vista do fornecedor de sua escolha;
- Transferência de risco de crédito;
- Melhoria de índices financeiros.
No que consiste o serviço?
As distribuidoras enviam as CPRs que desejam antecipar para TerraMagna por meio de plataforma web. Uma vez recebidas, a TerraMagna analisa seu risco de crédito por meio de seu sistema próprio, que usa inteligência artificial com base em fontes de dados.
A partir das informações levantadas pelo sistema exclusivo, as CPRs são levadas para os investidores do mercado de capitais, que poderão “comprar” esses títulos a taxas justas, adequadas ao risco individual de cada situação. Depois da negociação, o distribuidor endossa os títulos para o investidor e este paga a revenda.
“Nosso objetivo é promover a conexão entre o agronegócio e o mercado de capitais, trazendo uma nova forma de crédito para nossos parceiros distribuidores. Assim, além de terem maior saúde em seus negócios e melhores índices financeiros, eles vendem mais, com o compromisso de crédito ficando entre o produtor e o investidor do mercado de capitais”, explica Bernardo Fabiani, CTO da TerraMagna.
Sobre a TerraMagna
Atuando desde 2016 no mercado a TerraMagna é uma agrotech brasileira que atua na mitigação de riscos do agronegócio. Estão à frente da operação Bernardo Fabiani (CTO), João Paulo Torres (CEO) e Rodrigo Marques (CIO), engenheiros que perceberam a necessidade das empresas que financiam o agronegócio por um monitoramento inovador e eficaz, com o intuito de trazer mais segurança à concessão de crédito.
Por meio de um sistema de satélites, inteligência artificial e intervenção rápida em campo, o serviço faz a gestão de penhores agrícolas, elimina a inadimplência em vendas em prazo safra e facilita o acesso de produtores a crédito em taxas mais atrativas.
Fonte: Assessoria de imprensa TerraMagna