Nesta segunda-feira foi divulgado pelo USDA o relatório de acompanhamento da colheita de milho para a safra 21/22 nos EUA. De acordo com o relatório, o departamento trouxe que 95% das áreas totais do país já foram colhidas, ficando 2 p.p. abaixo do visto na temporada 20/21, porém, segue acima da média dos últimos cinco anos.

Com relação às regiões, alguns estados já registraram 100% das áreas comprometidas, como Carolina do Norte, Texas e Tennessee. Já para as condições das lavouras, foi mantido o percentual entre bom e excelente em 60% de acordo com a última divulgação do dia 15/11.

Assim, o avanço da colheita no país tem sido um fator de pressão sobre os preços em Chicago, no entanto, a maior demanda pelo cereal para a produção do etanol junto a outros fatores altistas têm sustentado as cotações na CME-Group.

Deste modo, os preços apresentaram uma elevação de 1,76% ante a semana passada, ficando cotado na média de US$5,74/bu.

Confira agora os principais destaques do boletim:

  • Retraindo: o preço médio do milho disponível em MT apresentou uma queda de 1,76% em relação à semana passada, ficando cotado na média de R$ 66,86/sc.
  • Subindo: a paridade julho/2022 teve uma elevação de 6,10% em relação a semana anterior, ficando cotada na média de R$65,35/sc.
  • Queda: as cotações do milho na B3 apresentaram retração de 1,01% no comparativo semanal, ficando cotado na média de R$ 84,10/sc.

Foram divulgados na última semana (16/11) os custos de produção para o milho de alta tecnologia da safra 21/22 em Mato Grosso referentes a outubro/21.

Assim, de acordo com o relatório foi observado que o custeio apresentou um reajuste de 3,24% entre out/21 e set/21, ficando cotado a R$ 2.236,34/ha, com os fertilizantes e corretivos apresentando o maior destaque (+4,67%) entre os outros insumos.

Essa valorização nos fertilizantes foi impulsionada principalmente pelos macronutrientes, com destaque para o MAP (fertilizante formulado), que em outubro/21 registrou a cotação mais alta da série histórica do Instituto, em função da baixa disponibilidade mundial, atrelada também à valorização do dólar em 5,69% no mês de out/21 ante set/21.

Com isso, o Instituto registra a 10° alta consecutiva no custeio para safra 21/22, sendo os fertilizantes e corretivos o maior representante nas despesas com o custeio do produtor matogrossense : 47,51% (estimativa para safra 21/22) contra 42,32% da safra anterior (20/21).

Fonte: IMEA

Vitene

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