O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou os dados de semeadura e condições de desenvolvimento do milho 21/22 no país. De acordo com o relatório, o plantio do cereal atingiu 95% das áreas totais cultiváveis, ficando 8,00 p.p. acima da média de cinco anos e 5,00 p.p. acima da safra anterior.

Este avanço é reflexo das melhores condições climáticas das últimas semanas, que auxiliariam no desenvolvimento dos trabalhos à campo nos EUA. Além disso, o Departamento divulgou que 72% das áreas semeadas no país estão em excelentes e boas condições de desenvolvimento, 23% regulares e apenas 5% em condições ruins.

Deste modo, apesar das lavouras apresentarem bons desenvolvimentos em grande partes das áreas no país, ainda é muito cedo para dizer como será a produtividade do milho, visto que nos últimos anos os EUA vem enfrentando problemas climáticas, deixando assim a safra ainda em aberto.

Confira agora os principais destaques do boletim:

Preço em queda: O indicador Imea registrou recuou de 1,12% no comparativo semanal. Assim, o preço disponível do milho no estado ficou cotado em média a R$ 74,25/sc.

Chicago em alta: Na CME- Group corrente as cotações do cereal apresentaram alta de 4,41% na média semanal, ficando cotado em média a US$ 6,73/bu.

Prêmio cai: O prêmio no porto de Santos apresentou recuo de 6,64% no comparativo semanal. A menor demanda pelo grão influenciou essa queda.

Diante das primeiras áreas colhidas em Mato Grosso, a tendência da demanda por carretas é, historicamente, aumentar.

Assim, o preço do frete no estado também aumenta, já que a maior parte da produção matogrossense é escoada pelas rodovias.

Para a cultura do milho, este período acontece entre a segunda quinzena de junho e a última de julho, em que a colheita costuma apresentar maiores evoluções semanais, e quando a necessidade de escoar o grão aumenta.

No entanto, a safra 20/21 é atípica, desde seu início com o atraso na semeadura ao valor do frete, que também se mostra atípico com os altos preços praticados em 2021. Para se ter ideia, o preço do frete em MT no primeiro quadrimestre do ano apresentou alta de 17,35% se comparado a média dos últimos 3 anos e de 16,16% ante o ano de 2020.

Deste modo, o valor do frete pode ganhar força com o avanço da colheita e a necessidade de escoamento para o cumprimento dos contratos, podendo atingir patamares ainda mais elevados.

Fonte: IMEA

 

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