Atenção ao custo: O Imea divulgou o relatório do custo de produção referente à estimativa de outubro do milho de alta tecnologia em MT para a safra 19/20. Nesse sentido, o custo variável apresentou recuo de 0,08%, ficando em R$ 2.102,77/ha no mês, no entanto, a despesa dentro da porteira seguiu +2,21% em comparação com a safra 18/19.

As principais causas dessa variação foram: a desvalorização do dólar em 0,80% em relação à média mensal de setembro, em conjunto com a baixa nos preços dos fertilizantes e dos defensivos, influenciada pela alta oferta mundial de produtos e por ser o período de incentivos para a finalização de estoques.

Desse modo, para que o produtor consiga cobrir pelo menos seu custo variável, é necessário que negocie seu milho a um preço médio de R$ 20,47/sc. No que se refere à aquisição de insumos, notou-se que as negociações tiveram bons avanços no mês, restando agora menos de 20,00% dos insumos a serem adquiridos.

Confira os principais destaques do boletim:

• Com produtores segurando negócios no mercado, devido à menor disponibilidade do milho no estado de Mato Grosso, o Indicador Imea exibiu +4,07% na última semana, encerrando com cotação média de R$ 28,67/sc.

• Com a demanda mais aquecida pelo cereal para ração animal e produção de etanol, o mercado na Bolsa B3 na última semana apontou uma valorização de 3,31%, fechando a
um preço médio de R$ 43,96/sc.

• A moeda norte-americana atingiu cotações recordes ante as observadas em 2018 ao alcançar os R$ 4,17/US$, influenciadas pelas indefinições quanto ao acordo comercial entre
Donald Trump e Xi Jinping.

• A relação frete/milho expôs um decréscimo semanal de 5,76 p.p., decorrente da variação positiva no Indicador disponível com base em Sorriso.

O&D EM DESTAQUE: O USDA atualizou os dados de oferta e demanda mundial de milho referentes ao mês de novembro para a safra 19/20, trazendo destaque para o Brasil e os EUA. Assim, o Departamento estimou uma redução de 0,25% na produção mundial e um acréscimo de 0,07% no consumo. Um dos principais fatores dessa redução é atribuído à diminuição das perspectivas de produção, -0,86%, e do consumo doméstico, – 0,41%, dos EUA, que por sua vez é reflexo dos problemas climaticos enfrentados pelo país. Pela ótica nacional, o Brasil aumentou suas exportações em 5,88%, ficando agora em 36,00 milhões de toneladas.

Já os estoques de passagem exibiram um cenário contrário, tendo um decréscimo de 38,65% nesse último relatório. Diante dos fatos, dado que o mercado aguardava números mais baixistas, as cotações na Bolsa de Chicago se mantiveram com poucas variações em relação à divulgação dos novos números.

Por fim, para o próximo relatório o cenário poderá mudar, visto que, se aproxima do fim da colheita do milho norte-americano.



Fonte: IMEA

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