O mercado brasileiro de milho teve uma semana de comercialização lenta e prejudicada pela volatilidade cambial. Os altos e baixos do dólar contra o real dificultaram e confundiram o mercado interno, trazendo problemas para a precificação do cereal.

Segundo o consultor de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, essa volatilidade dificulta a condução de um mercado dentro de um ambiente normal e alinhado. “Há muita volatilidade e indefinição do preço correto interno”, comenta. O primeiro impacto do sobe-e-desce do dólar é nas cotações nos portos, diante das exportações, mas depois isso passa para o mercado doméstico físico.

No balanço semanal, no Porto de Santos, na base de compra, o preço avançou no comparativo do dia 16 para o dia 23 de julho (quinta-feira), de R$ 49,00 para R$ 50,00 a saca de 60 quilos. Já no Porto de Paranaguá, no mesmo período, a cotações do milho na compra ficaram estáveis em R$ 48,50 a saca.

No mercado interno, no Paraná, a cotação em Cascavel no balanço semanal subiu de R$ 46,00 para R$ 46,50 a saca na base de venda. Em São Paulo, o preço na Mogiana recuou no comparativo semanal (de 16 para 23 de julho) de R$ 50,00 para R$ 48,00. Em Campinas CIF, a cotação baixou de R$ 51,00 para R$ 50,50 a saca.

No Rio Grande do Sul, em Erechim, o preço do milho na semana ficou estável em R$ 51,00 a saca. Em Minas Gerais, preço inalterado em Uberlândia no balanço semanal em R$ 48,00 a saca na venda. No Mato Grosso, preço no balanço semanal permaneceu estável em R$ 38,00 a saca em Rondonópolis.

Fonte: Agência SAFRAS

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