O preço da pluma na bolsa de Nova York obteve um leve acréscimo no mês de agosto, apresentando boas perspectivas para o produtor que ainda necessita negociar sua fibra 2018/19 no mercado interno brasileiro.

Porém, os preços não se mantiveram satisfatórios por muito tempo e continuaram operando em queda, cenário parecido com setembro, que operou por todo mês em baixa. Sendo assim, o preço apresentou uma queda semanal de 0,78% e 0,91%, finalizando agosto a R$ 60,59/@ e R$ 62,89/@ para os contratos dez/19 e jul/20, respectivamente.

Essa queda se deu em decorrência das liquidações técnicas que limitaram o avanço do preço na semana encerrada em 27 de setembro. O valor da pluma tem sido assunto recorrente nesta safra 2018/19, deixando os cotonicultores apreensivos devido às oscilações de queda nos preços quando comparada à safra passada.

Confira os principais destaques do boletim:

• Aliado às cotações da bolsa de Nova York, o preço Imea-MT encerrou a última semana do mês de setembro com queda de 0,47%, cotado a um valor médio de R$ 74,48/@.

• A moeda americana encerrou a semana com alta de 1,11%, cotada a um preço médio de R$ 4,16/US$, diante das incertezas em torno das negociações comerciais entre a China e os Estados Unidos e ao processo de impeachment de Donald Trump.



• Com o alto índice de fibra disponível no mercado mato-grossense, o frete da pluma avançou 0,68% na semana, atingindo um percentual de 6,71% sobre o valor da fibra.

• Os subprodutos de pluma mato-grossense encerraram a semana em alta de 0,40%, 0,03% e 2,04%, com um preço médio semanal de R$ 399,41/t, R$ 490,04/t e R$ 2.054,63/t, para caroço, torta e óleo, respectivamente.

Importação de pluma:

Nos últimos anos, a pluma brasileira vem sendo importada por grandes consumidores do mundo. O alto volume e a qualidade da fibra produzida no Brasil atraem grandes consumidores, como Bangladesh, China, Coreia do Sul, Indonésia, Turquia e Vietnã, que se destacaram nos últimos tempos.

Ao analisar a série histórica dos últimos quatro anos pode-se perceber que a Indonésia tem se destacado na compra da produção brasileira, perdendo o primeiro lugar de consumidor, com 113,41 milhões de toneladas, apenas para a China, que importou cerca de 149,82 milhões de toneladas de algodão até agosto de 2019.

Para 2019, este cenário tem sido cada vez mais favorável, visto que, com as incertezas da guerra comercial entre a China e os EUA, as exportações de pluma permanecem em alta, ganhando espaço em importantes consumidores, como os países asiáticos.

Fonte: IMEA

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