O mercado brasileiro de insumos agrícolas deve movimentar cerca de R$ 210 bilhões em 2025, segundo projeções da consultoria Céleres. Dentro desse universo, os adjuvantes agrícolas, que são produtos fundamentais para melhorar a eficiência da aplicação de defensivos, fertilizantes e biológicos, têm ganhado cada vez mais espaço. Estima-se que o segmento cresça a taxas superiores a 8% ao ano no Brasil, impulsionado pela busca por maior eficiência e sustentabilidade no uso de insumos, que tem preços cada vez mais elevados a cada safra.

No entanto, a ausência de regulamentação específica tem aberto brechas para a comercialização de produtos de baixa qualidade, o que coloca em risco a credibilidade do setor e dessas ferramentas. Foi justamente para enfrentar esse desafio que nasceu a Aplica (Associação Brasileira de Fabricantes de Adjuvantes Agrícolas), entidade sem fins lucrativos fundada por empresas do setor e que hoje possui 15 empresas integrantes. Inspirada no modelo norte-americano representado pelo CPDA (Council of Producers & Distributors of Agrotechnology), a associação busca consolidar parâmetros técnicos e de qualidade para o mercado brasileiro.

Em 2017, o MAPA publicou os Atos nº 104 e 108, que definiram que produtos considerados exclusivamente adjuvantes não eram mais classificados como fertilizantes, tornando-se insumos de venda livre. Isso significou que, a partir de então, adjuvantes exclusivamente não necessitavam de registro, nem de receituário agronômico para a venda. “Assim, houve uma enxurrada de produtos sem critérios técnicos chegando ao campo. Muitos produtores acabaram comprando ‘gato por lebre’. Isso prejudicou não só a tecnologia dos adjuvantes, mas a confiança do agricultor”, explica Marcelo Hilário, químico responsável da Sell Agro, empresa mato-grossense integrante da associação; e gestor do comitê técnico da Aplica.

Durante o XII SINTAG (Simpósio Internacional de Tecnologia de Aplicação) que aconteceu recentemente para debater a evolução das tecnologias de aplicação no agronegócio, a Aplica anunciou um passo histórico: o lançamento do selo de certificação para adjuvantes agrícolas.

A iniciativa, construída em parceria com o meio acadêmico, tem como objetivo estabelecer parâmetros de qualidade e auxiliar os produtores na escolha de fornecedores confiáveis. “O nosso papel é unir empresas sérias, que mesmo concorrendo entre si, querem fortalecer o setor. Não existe ainda uma política regulatória do Ministério da Agricultura para os adjuvantes, mas nós estamos assumindo essa responsabilidade. Com a certificação, o produtor terá uma referência clara para não correr riscos na compra de insumos”, afirma Hilário.

Além da certificação, a Aplica também investe em comunicação, capacitação e conscientização junto a produtores e distribuidores, reforçando seu compromisso com a evolução do setor no Brasil. “Queremos mostrar ao produtor que existem parâmetros de qualidade. O selo é um marco importante para separar empresas idôneas de aventureiros que colocam no mercado produtos de baixa performance. Nosso objetivo é dar credibilidade e fomentar a evolução tecnológica do agronegócio brasileiro”, conclui Hilário.

A Sell Agro integra a Aplica desde 2022 e é uma empresa que atua na produção de adjuvantes agrícolas, com sede em Rondonópolis-MT, e estrutura moderna com amplo laboratório de pesquisa e equipe altamente qualificada, composta por engenheiros químicos e agrônomos. As soluções da empresa têm foco na geração de economia e, ainda, em potencializar os resultados das lavouras. Mais informações: https://sellagro.com.br.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sell Agro



 

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