A Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação em parceria com Instituto Rio Grandense do Arroz marcou presença, em mais um painel na COP 30, em Belém do Pará. Com o tema “Arroz Sustentável: O Brasil como Referência Global em Produção Responsável”, foi apresentado o potencial do Arroz Gaúcho, com destaque para as iniciativas desenvolvidas pela autarquia no incentivo à práticas sustentáveis na orizicultura.

A Diretora Técnica do IRGA, Flávia Tomita, explanou sobre o Sistema Arroz RS14 que utiliza de práticas responsáveis como a rotação de culturas, uso de culturas de cobertura, integração lavoura-pecuária, além de semeadura direta, manejo conservacionista, estabilidade produtiva, redução de gases de efeito estufa e do acompanhamento técnico e de extensão rural, sendo reconhecido por sua atuação positiva no incentivo com bons resultados à uma produção ambientalmente responsável.

No painel, que também contou com a participação do Secretário Adjunto, Marcio Madalena, do Vice-Presidente da Farsul, Domingos Velho, do Coordenador do Plano ABC+, Jackson Brilhante e de Isa Carla Osterkamp, representando a Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura, também foi abordado a importância da produção orizícola e de toda a cadeia, reafirmando o compromisso do Rio Grande do Sul em contribuir de forma sustentável na produção de 70% do arroz do Brasil.

O Selo Ambiental do IRGA também esteve em pauta. A iniciativa certifica práticas sustentáveis de cultivo de arroz, cujo manejo está em conformidade com a legislação ambiental e contribui para a melhoria da qualidade de vida dos envolvidos na atividade agrícola. A SEMA apresentou ainda, o PSA, que lançará edital em breve, garantindo pagamento por serviço ambiental para os produtores das categorias ouro e prata do Selo Ambiental do IRGA.

A participação do Governo Gaúcho evidencia a atuação do Rio Grande do Sul nas pautas climáticas e ambientais, levando ao debate internacional iniciativas que unem produção agrícola, ciência e sustentabilidade. Evidenciando o esforço conjunto para desenvolver políticas públicas e tecnologias capazes de enfrentar os desafios das mudanças climáticas, promover a recuperação ambiental e fortalecer sistemas produtivos.

Além disso, também foram destaques, os estudos sobre a redução de gases de efeito estufa realizados na Estação Experimental, que comprovam que áreas pouco drenadas sob vegetação nativa emitem mais gás metano do que campos de arroz, assegurando assim, que o processo de semeadura de arroz já garanta a mitigação, contribuindo para uma produção responsável e principalmente, sustentável, consolidando o Rio Grande do Sul, na liderança para uma agricultura de baixo impacto, integrando inovação e preservação dos ecossistemas.

As informações são do Irga.

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Fonte: Rodrigo Ramos / Agência Safras News



 

FONTE

Autor:Rodrigo Ramos/Safras News

Site: Safras & Mercado

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