A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou a sessão desta segunda-feira (24) em baixa. Ao longo de toda a sessão, o mercado foi pressionado pela ampla oferta global e pela queda contínua dos preços de exportação da Rússia, que seguem limitando qualquer tentativa de recuperação mais consistente.
Desde as primeiras horas do dia, Chicago operou no campo negativo, devolvendo parte do avanço observado na semana passada, quando o cereal chegou às maiores cotações em meses. O sentimento baixista ganhou força com as indicações de oferta farta nos principais países exportadores, incluindo Rússia, Mar Negro e Argentina. No meio da tarde, traders também destacaram que os preços pagos pela Arábia Saudita em um novo leilão ficaram baixos, reforçando a percepção de competitividade elevada do trigo do Mar Negro.
A pressão externa foi reforçada pela melhora da umidade nas áreas produtoras das Planícies dos Estados Unidos, após recentes chuvas, o que aliviou parte das preocupações sobre o desenvolvimento das lavouras de trigo de inverno.
Em paralelo, os agentes trabalharam cautelosos à espera do relatório semanal de condições das lavouras dos Estados Unidos, que será divulgado ainda hoje pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O boletim trará nova leitura sobre o avanço e as condições do trigo de inverno, podendo influenciar a formação de preços dos próximos dias.
Os contratos com entrega em março de 2026 fecharam cotados a US$ 5,34 3/4 por bushel, baixa de 5,00 centavos de dólar, ou 0,92%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em maio de 2026 encerraram a US$ 5,43 1/4 por bushel, queda de 5,00 centavos de dólar, ou 0,91%.
Fonte: Safras e Mercados




