O Agroligadas, movimento formado por mulheres ligadas ao agronegócio, promove durante todo o mês de junho um minicurso online e técnico com foco em ampliar o conhecimento sobre a cultura do algodão. Entre os temas abordados estão o panorama geral sobre produção, qualidade, sustentabilidade e rastreabilidade da fibra, além do funcionamento da comunicação e da promoção nos mercados interno e externo. As aulas são ministradas por lideranças e profissionais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).

Geni Caline Schenkel, presidente do Agroligadas, disse que existe um projeto anual sobre o algodão, no qual promovem essa cultura para aqueles que não têm conhecimento sobre ela. “Convidamos pessoas da cidade, estudantes, professores, a comunidade em geral e influenciadores a conhecerem nossa produção e o processo de industrialização. Percebemos que muitas dúvidas surgiam entre as próprias produtoras, então procuramos a Abrapa para fornecer capacitação às mulheres Agroligadas. Quando divulgamos em nosso grupo, que conta com profissionais de várias áreas, a iniciativa também despertou atenção e muitas pessoas demonstraram interesse em participar. Por isso, abrimos os cursos para todos, a fim de aproveitar ao máximo. E tem sido um grande sucesso”, comemora.

Para a produtora Michele Link Botan, uma das alunas do curso, falar  sobre inovação, sustentabilidade e rastreabilidade é algo novo, inclusive para os produtores. “Esse curso tem sido de grande importância, porque, por meio dele, tenho a oportunidade de me atualizar e conhecer melhor a história do algodão e a evolução da cultura em nosso setor”.

O primeiro encontro aconteceu no dia 07 de junho, ministrado por Marcio Portocarrero, diretor executivo da Abrapa, abordando a cadeia produtiva do algodão no Brasil. No dia 14, foi a vez de Fábio Carneiro, gerente de sustentabilidade da Abrapa, falar sobre a responsabilidade socioambiental da produção da fibra nacional.

No dia 21 de junho, foi a vez de Edson Mizoguchi, gestor do Programa de Qualidade da Abrapa, falar sobre todo o processo pós-colheita que a matéria-prima passa para garantir boa condição. O especialista abriu a aula explicando sobre a origem da fibra, que é nativa da Ásia e África, cultivada anualmente, semeada durante a primavera e colhida no outono. Além disso, ele comentou que é um “dos materiais mais usados na indústria têxtil, em forma de fio compacto ou de tecidos, como a malha e o jeans”.

A aluna Ieda Schaedler, diz que, como produtora de algodão há mais de 20 anos, nunca tinha imaginado que o minicurso fosse trazer tanta novidade. “Está sendo impressionante o quanto já aprendi nessa formação sobre essa cultura tão linda. E se eu estou surpresa com tanta informação nova, fico imaginando o quanto as pessoas que não são ligadas à cotonicultura têm de informação, daí tanta fala distorcida sobre o nosso agro”, explica.

Término do minicurso

No dia 28 de junho será abordada a rastreabilidade da cadeia produtiva e mais detalhes sobre o Programa SouABR, ministrado por Silmara Ferraresi, diretora de relações institucionais da Abrapa e gestora do movimento Sou de Algodão.

Para a executiva, a presença feminina está cada vez maior no mercado agro e é preciso potencializar ainda mais a participação das mulheres no setor. “Isso é um motivo de orgulho para nós. Com esse curso, podemos ampliar as vozes das mulheres em fazendas e escritórios, como embaixadoras das iniciativas e das frentes de trabalho do algodão brasileiro”, comemora.

O minicurso se encerra no dia 29 de junho, com um encontro sobre a promoção da fibra por meio do movimento Sou de Algodão e do Cotton Brazil.

Fonte: Abrapa



 

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