Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos. Apesar do cenário fundamental positivo, o mercado fecha o mês realizando parte dos lucros acumulados no período. A alta do dólar frente a outras moedas tira a competitividade da soja americana e ajuda na pressão sobre as cotações. No mês, os ganhos se aproximaram de 3%.

    O clima seco nos Estados Unidos pode comprometer a safra americana e há uma procura firme pela oleaginosa daquele país, o que garantiu um agosto positivo. Mas é bom ressaltar que a oferta mundial da soja tende a permanecer elevada mesmo com uma possível produção abaixo do esperado nos Estados Unidos. Brasil e Argentina devem ter safras consistencialmente mais altas em 2023/24.

    As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2022/23, com início em 1º de setembro, ficaram negativas em 50.700 toneladas na semana encerrada em 24 de agosto  o menor patamar da temporada. Para a temporada 2023/24, foram mais 1.123.800 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 800 mil e 1,6 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

    Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 132.000 toneladas de soja em grãos para a China, a serem entregues na temporada 2023/24.

    Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 18,00 centavos ou 1,29% a US$ 13,68 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,82 por bushel, perda de 17,75 centavos de dólar, ou 1,26%, na comparação com o dia anterior.

    Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com perda de US$ 6,20 ou 1,51% a US$ 404,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 62,48 centavos de dólar, com baixa de 0,15 centavo ou 0,23%.

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Fonte: Agência Safras

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