Tendo como balizadora a paridade de exportação, os preços domésticos do algodão encerraram o mês de setembro com alta de 0,41%. No CIF de São Paulo a indicação está em R$ 2,46/libra-peso. “O aumento de produto no disponível começa a gerar pressão. Porém, lotes de melhor qualidade intrínseca são comercializados com prêmio, já que a oferta para este padrão segue restrita”, comenta o analista de SAFRAS & Mercado, Élcio Bento.
No FOB do porto de Santos/SP a indicação no início desta semana estava em 60,78 cents de dólar por libra-peso (c/lb). Esse valor é 0,08% inferior à indicação do contrato de maior liquidez na Ice Futures de Nova York (Dez/19). Há uma semana esse spread era 1,8% superior.
NY
A Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures) para o algodão fechou com preços mistos nessa segunda-feira.
A sessão teve mais uma vez bastante volatilidade. A desvalorização do petróleo exerceu pressão sobre o algodão, mais uma vez. Entretanto, novamente, NY encontrou suporte técnico, não chegando a romper a linha de 60,00 centavos para dezembro (a mínima do dia foi 60,08 centavos). Cobertura de posições vendidas limitou as perdas e, ao final das contas, NY fechou com preços pouco alterados.
Os contratos com entrega em dezembro/2019 fecharam a 60,83 centavos de dólar por libra-peso, com desvalorização de 0,07 centavo, ou de 0,1%. Março/2020 fechou a 61,55 centavos, com queda de 0,03 centavo, ou de 0,1%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão de hoje com ligeira queda de 0,02%, sendo negociado a R$ 4,1560 para venda e a R$ 4,1540 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,1450 e a máxima de R$ 4,1740.
No mês de setembro, o dólar comercial registou alta de 0,31%, enquanto, no trimestre, apresentou avanço de 8,20%. No ano, a moeda norte-americana registou alta de 7,19%.
Fonte: Agência SAFRAS
