RS: Negócios a R$ 1.450,00 no interior, outros vendedores a R$ 1.500,00

Hoje houve negócios a R$ 1.450,00 FOB, no interior do estado, embora os demais vendedores continuassem pedindo R$ 1.500,00. Nossa análise sobre as perspectivas do trigo a curto e médio prazo, inclusive com o desvio para o mercado de ração, continua repercutindo no estado.

De qualquer modo, os números mostram que o trigo paraguaio chegaria ao estado por volta de R$ 1.454,00 e isto deve ter influenciado alguns vendedores, devido à concorrência. Os preços de balcão se mantiveram inalterados em Cachoeira do Sul, Catuípe, Ibirubá e Júlio de Castilhos que pagaram R$ 85,00/saca nesta segunda-feira, seguido por Sarandi (R$ 84,50), Soledade, Campo Novo, Chapada e Passo Fundo com R$ 84,00. As demais praças pagaram entre R$ 78,00 e R$ 83,50.

SANTA CATARINA: Mercado inalterado em níveis muito elevados

Poucas alterações no mercado catarinense de trigo. As ofertas nos mercados de lotes seguem os preços dos estados vizinhos, nenhuma inferior a R$ 1.500,00 nos dois estados vizinhos, embora os compradores tentem colocar preços entre R$ 1.450,00. Como precisa comprar quase 200 mil tons de outros estados, os moinhos continuam observando os preços do PR e do RS.

A colheita está avançando e deverá terminar em duas semanas, fornecendo ao estado cerca de 180 mil toneladas, aproximadamente. Os preços ao produtor no estado subiram mais R$ 3,00/saca na máxima para R$ 85,00 (R$ 1.417,00/t) e com a mínima ainda girando em torno de R$ 74,00/saca (R$ 1.234,00/t), com grandes disputas para atrair as entregas entre cooperativas e cerealistas.

PARANÁ: Moinhos de Ponta Grossa indicam R$ 1.400,00 neste início de semana;

Importados se tornam competitivos Soubemos hoje eu, no início da semana passada, um moinho paranaense pagou, de maneira isolada, R$ 1.650,00/t CIF, talvez o preço mais alto desta temporada até o momento. Os preços do trigo começaram a semana em patamares mais baixos do que na semana passada: algo como R$ 1.400,00t CIF Ponta Grossa.

Os grandes estoques acumulados pelos agricultores e as quedas do trigo no mercado internacional e do dólar no mercado nacional (vide comentário e gráfico abaixo) estão desestimulando os moinhos a aceitarem preços muito elevados, porque os trigos argentinos e os paraguaios chegam bem competitivos aos moinhos do estado, como mostra nossa tabela a baixo.



Fonte: T&F Agroeconômica

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