Nesta terça-feira, 14 de maio inicia-se o 1º Seminário Nacional de Governo, Clima, Florestas e Agricultura. Já Na tarde do dia 07 de maio foi aberta uma audiência pública na Câmara e Senado visando acabar com a ameaça de banimento do herbicida glifosato, para levar decisão ao seminário.

O evento de proposição do presidente da CMADS, Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, deputado federal Rodrigo Agostinho (PSB/SP), vai ser realizado no auditório Freitas Nobre, anexo IV, subsolo da Câmara dos Deputados, às 9h30 desta terça-feira, 14 de maio. A ideia é debater e prestar contas à sociedade sobre as questões climáticas, ambientais e de agricultura.

O palestrante da Audiência Pública do dia 07 de maio, Professor Flávio Zambrone, Especialista da Força Tarefa de Reavaliação do Glifosato/FT-RG, apresentou as conclusões dos relatórios de reavaliação, realizado por diversas agencias sanitárias em todo o mundo. Lembrou o professor Zambrone, que todas concluíram que o glifosato não é carcinogênico, sendo que a própria Organização Mundial da Saúde, também se manifestou pela impossibilidade do glifosato ser cancerígeno e que na verdade, trata-se de um produto que oferece uma maior segurança ambiental quando comparado a outros princípios ativos.

Os países cujas agências reguladoras atestaram pela falsidade da acusação do glifosato ser cancerígeno são: Suiça, EUA, Canadá, União Européia, Coreia do Sul, França, Austrália, Nova Zelandia, Japão e Alemanha.

A partir dessas constatações, o representante da Anvisa anunciou que não existe no mundo nenhum país que tenha proibido o uso do Glifosato, reconhecendo que nem uma agencia sanitária o considera como carcinogênico. Sendo assim, o Glifosato não se enquadra no rol dos produtos proibitivos de registro no Brasil.

A CNA, Confederação Nacional da Agricultura apresentou estudos econômicos que comprovam que o banimento do Glifosato acarretaria em apenas uma década, perda de R$ 221 bilhões para a soja, R$ 184,9 bilhões para o milho e R$ 21,4 bilhões para o algodão, o que representaria uma perda em dez anos de R$ 428,2 bilhões.

Os únicos presentes que se manifestaram contrários às manifestações acima foram os representantes do MST, Movimento dos Sem Terras.

Com esses fatos, acredita-se que a Anvisa e o Ministério Público não terão mais nenhum argumento para reivindicar o banimento do Glifosato no Brasil.

Fonte: Ampasul (Norbertino Angeli)

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