O Brasil vai fechando o mês de agosto com novo recorde nas exportações de milho. Até 25 de agosto, os embarques atingiram 6,288 milhões de toneladas. Em julho, o país havia embarcado o recorde de 6,316 milhões de toneladas. Como comparação, em agosto do ano passado, o Brasil havia exportado 2,897 milhões de toneladas de milho, e o recorde anterior, de agosto de 2017, era de 5,256 milhões de toneladas.

O forte fluxo das exportações de milho do país vai sendo garantido pela safrinha recorde e pela competitividade do Brasil com o dólar em patamares elevados.

Assim, o mercado também vai acompanhado de perto a paridade de exportação para o balizamento de preços domésticos ao produtor. “A paridade de exportação ainda dita o ritmo do mercado de milho. O fato é que a recente desvalorização do real ofereceu alguma sustentação aos preços nos portos. Como consequência, os produtores passaram a reduzir a fixação de oferta, acreditando em continuidade do movimento de alta no curto prazo”, comenta o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. Mas, indica que “os problemas de armazenamento permanecem recorrentes no Centro-Oeste, com ênfase no Mato Grosso e em Goiás”.

No Porto de Santos, na base de compra, o preço subiu no mês de R$ 36,00 a saca de 60 quilos para R$ 38,00. Em Campinas/CIF, cotação do milho avançou de R$ 37,00 para R$ 38,50 a saca na base de venda. Já na Mogiana paulista, mercado avançando de R$ 33,00 para R$ 36,00 a saca na venda.

Em Rio Verde, Goiás, o preço na venda subiu de R$ 29,50 para R$ 30,50 a saca. Já em Uberlândia, Minas Gerais, cotação passando de R$ 34,00 para R$ 36,00 a saca na venda. Em Cascavel, no Paraná, o valor do milho avançou de R$ 33,00 para R$ 33,80 a saca, e em Rondonópolis, Mato Grosso, preço subiu de R$ 28,00 para R$ 29,00 a saca na venda.

Fonte: Agência SAFRAS


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