O total de capacidade útil disponível no Brasil para armazenamento em estabelecimentos ativos foi de 177,7 milhões toneladas no segundo semestre de 2019, um aumento de 1,3% em relação ao semestre anterior. O Mato Grosso continua com a maior capacidade de armazenagem do país (44,5 milhões de toneladas). Já o estoque de produtos agrícolas totalizou 26,5 milhões de toneladas, um aumento de 2,3 milhões de toneladas frente à quantidade estocada em 31 de dezembro de 2018. Os estoques de milho representaram o maior volume (11,9 milhões de toneladas), seguidos pelos estoques de soja (5,5 milhões), trigo (4,1 milhões), arroz (1,7 milhão) e café (1,0 milhão).
Silos representam 48,7% da capacidade total de armazenagem do país
Quanto aos tipos de armazenamento, a Pesquisa de Estoques mostrou que os silos predominaram no segundo semestre de 2019, tendo alcançado 86,6 milhões de toneladas (48,7% da capacidade útil total). Este resultado significa um aumento de 2,2% na capacidade deste tipo de armazém em relação ao primeiro semestre de 2019.
Na sequência, aparecem os armazéns graneleiros e granelizados, que atingiram 66,7 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável, mesma capacidade verificada no semestre anterior. Esta modalidade é responsável por 37,5% da armazenagem nacional. Com relação aos armazéns convencionais, estruturais e infláveis, o resultado foi de 24,5 milhões de toneladas, o que representou um aumento de 1,7% em relação ao primeiro semestre de 2019. Esses armazéns contribuem com 13,8% da capacidade total de armazenagem.
A pesquisa também mostrou uma queda de 0,5% no número de estabelecimentos ativos, quando comparada com o resultado do primeiro semestre de 2019. No total, foram 7.940 estabelecimentos ativos no segundo semestre de 2019, sendo apenas a Região Norte com acréscimo (0,9%). As Regiões Nordeste, Sudeste e Sul apresentaram quedas de 1,9%, 1,8% e 0,2%, respectivamente, enquanto na Região Centro-Oeste o número manteve-se estável.
O Mato Grosso possui a maior capacidade de armazenagem do Brasil, com 44,5 milhões de toneladas. Deste total, 58,0% são do tipo graneleiros e 33,8% são silos. O Paraná e o Rio Grande do Sul aparecem logo depois, com 32,3 e 32,2 milhões de toneladas de capacidade, respectivamente. Em ambos os estados, o silo é o tipo de armazém predominante.
Estoques de milho e soja crescem, mas os de arroz e café diminuem
Os estoques de milho representaram o maior volume (11,9 milhões de toneladas) no segundo semestre de 2019, seguidos pelos estoques de soja (5,5 milhões), trigo (4,1 milhões), arroz (1,7milhão) e café (1,0 milhão). Estes produtos constituem 91,6% do total estocado entre os produtos monitorados por esta pesquisa, sendo os 8,4% restantes compostos por algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes. Houve crescimento nos estoques de milho (6,8%) e soja (0,7%) na comparação com o segundo semestre de 2018. Por outro lado, o arroz, o café e o trigo apresentaram quedas de 21,2%, 19,0% e 2,2%, respectivamente.
Fonte: Agência IBGE Notícias