FECHAMENTOS DO DIA 29/10
Milho: A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 0,73% ou $ 3,00 cents/bushel a $ 413,75. A cotação para março25, fechou em alta de 0,53% ou $ 2,25 cents/bushel a $ 427,00.
ANÁLISE DA ALTA
O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta terça-feira. As cotações subiram apoiadas em “compras de barganha” após a queda de -2,55% em duas sessões. O bom ritmo de exportação americano nos últimos dias, assim como o bom desempenho interno mantiveram o mercado animado, apesar do andamento da colheita estar 13% acima da média histórica.
O adido do USDA na Argentina apontou uma redução de safra de 51 MMT para 48 MMT e nas exportações de 36 MMT para 35 MMT no país em relação ao relatório WASDE. A Europa importou 8% a mais no atual ano comercial em relação ao anterior.
A África do Sul estima produzir 12.720 mil toneladas de milho, 22,6% a menos que no ano anterior. O país é o maior produtor de milho do continente.
B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho fecha em alta com alta na CBOT e demanda interna
Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em alta nesta terça-feira (29). Os ganhos ganharam tração na alta de Chicago (0,73%) e do dólar (1,40%), mas a demanda interna ainda é o principal fator de alta para o cereal na B3.
A Conab apontou um pequeno atraso no plantio da primeira safra, em 36,8% da área estimada, ante 37,2% do ano passado. A Secex informou exportações de 5.339.796,5 toneladas de milho até o momento em outubro, atraso de 63,2% em relação a mesma data do ano passado. No entanto, a disputa pelo grão no mercado interno, vindo da indústria de ração e de etanol, estão compensando a redução nas exportações. Este é um ponto que o mercado está observando de perto, onde a demanda interna está disputando lotes inclusive com os exportadores.
OS FECHAMENTOS DO DIA 29/10
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em preços em alta no dia: o vencimento de novembro/24 foi de R$ 73,29, apresentando alta de R$ 1,01 no dia, alta de R$ 2,41 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 77,00, alta de R$ 1,24 no dia, alta de R$ 3,60 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 76,81, alta de R$ 0,96, no dia e alta de R$ 2,33 na semana.
NOTÍCIAS IMPORTANTES
EFEITOS DE HOJE DE NOTÍCIAS DE ONTEM
O milho fechou a sessão de Chicago de hoje com leves altas, devido à chance de que as chuvas esperadas para os próximos seis dias em grande parte do Centro-Oeste americano desacelerem a última etapa da colheita dos EUA. A força da demanda por milho na região do Golfo e um ajuste na produção argentina calculado pelo adido agrícola do USDA contribuíram para a tendência de alta. Na sua análise mensal o adido agrícola do USDA na Argentina projetou a produção de milho 2024/2025 em 48 milhões de toneladas, abaixo dos 51 milhões publicados pela organização no seu último relatório oficial.
Quanto às exportações, o responsável prevê-as em 35 milhões de toneladas, abaixo dos 36 milhões do “WASDE” de Outubro.
BRASIL-OS FATORES DO DIA
O limite aos aumentos foi imposto pelas melhores condições climáticas do Brasil, que ao acelerar o plantio da soja favorece as perspectivas de uma safrinha no tempo; a desvalorização do real frente ao dólar e o ritmo acelerado da colheita norte-americana divulgado ontem pelo USDA, com avanço semanal de 16 pontos percentuais.
BRASIL-EXPORTAÇÕES-EXPORTAÇÕES MENORES (altista para Chicago, baixista para o Brasil)
A ANEC estima que as exportações de milho de outubro do Brasil totalizarão 5,92 MMT, uma redução de 0,32 MMT em relação à estimativa da semana anterior e ficaria bem abaixo dos 8,45 MMT do ano passado.
COMPRAS DA COREIA DO SUL (altista)
Um importador sul-coreano comprou cerca de 136.000 MT de milho com origem opcional dos EUA, América do Sul ou África do Sul.
Fonte: T&F Agroeconômica
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