Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 04/06/2025
FECHAMENTOS DO DIA 04/06

Chicago: A cotação de julho, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,06% ou $ 0,25 cents/bushel a $ 438,75. A cotação para julho, fechou em alta de 1,06 % ou $ 4,50 cents/bushel a $ 428,00.

ANÁLISE DA ALTA

O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta quarta-feira. As cotações do cereal ainda estão reagindo ao patamar mais baixo dos preços em semanas. O mercado começa a especular um prêmio climático para o fim do plantio, onde a umidade é uma preocupação, que aumenta a possibilidade de áreas abandonadas ou redução na área semeada. Os dois conflitos do momento, o comercial e o do Mar Negro, estão no radar do mercado. O primeiro por retaliação de grandes compradores como México e Japão, o segundo pela possibilidade de o escoamento de safra voltar a ser dificultado na região de guerra.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho B3 fechou em alta embalado com a alta de Chicago

Os principais contratos de milho encerraram em alta nesta quarta-feira. As cotações do milho na B3 fecharam mais um dia em alta acompanhando as cotações de Chicago. Mesmo com a colheita do milho começando, o mercado está buscando novas negociações dos dois lados. Mesmo que pontuais. Tanto o mercado interno quanto o externo do cereal continuam ativos, mas com um momento de cautela dos dois lados para chegarem ao melhor acordo possível. O comprador voltou a apresentar pedidas para agosto neste meio de semana.

OS FECHAMENTOS DO DIA 04/06

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta no dia: o vencimento de julho/25 foi de R$ 64,00 apresentando alta de R$ 0,74 no dia, alta de R$ 0,35 na semana; julho/25 fechou a R$ 65,28, alta de R$ 0,54 no dia, alta de R$ 0,68 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 68,58 alta de R$ 0,38 no dia e alta de R$ 0,29 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-PREOCUPAÇÕES COM O ENCERRAMENTO DO PLANTIO (altista)

Preocupações com o encerramento do plantio no cinturão oriental de soja/milho, onde o excesso de umidade – chuvas abundantes são previstas para os próximos dias, aliadas a um negócio que se tornou menos atrativo devido à recente queda nos preços, poderia desencorajar muitos produtores da região a concluir seu plano inicial de plantio.

EUA-PRODUTIVIDADE MENOR AUMENTA PRÊMIO DE RISCO (altista)

Diante do exposto, e de uma produtividade significativamente menor do que há um ano (69% versus 75%), fundos especulativos podem estar inclinados a começar a adicionar um prêmio de risco aos preços, na primeira fase do mercado climático típico.

UCRÂNIA-EXPORAÇÕES MENORES (altista)

De acordo com o Conselho Agrícola Ucraniano, as exportações de milho ucraniano cairão para 1 milhão de toneladas este mês, ante os 2 milhões embarcados em maio, já que o milho ucraniano não é competitivo em comparação com seu equivalente americano. “Nas condições atuais, não podemos competir com os fornecedores americanos no mercado europeu”, afirmou a organização em um comunicado. Acrescentou que o milho de origem americana estava sendo negociado a US$ 230 por tonelada, em comparação com US$ 256-260 por tonelada do milho ucraniano.

EUA-TENSÕES COMERCIAIS (baixista)

Os limites para as altas foram impostos pelas tensões comerciais entre os Estados Unidos e o resto do mundo. Por exemplo, hoje, Claudia Sheinbaum, presidente do México, principal comprador de milho americano, disse que na próxima semana anunciará as medidas que seu governo adotará em resposta ao aumento de tarifas de Trump sobre as importações de aço e alumínio dos EUA, que hoje aumentaram de 25% para 50%. A presidente criticou a medida como “injusta”, mas enfatizou que o México não seguirá o caminho do “olho por olho”, deixando clara sua disposição de dialogar em vez de retaliar.

EUA-MAIOR PRODUÇÃO DE ETANOL (altista)

O relatório semanal da Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA) foi neutro para o mercado de milho americano. Enquanto a produção diária de etanol aumentou de 1.056.000 para 1.105.000 barris, um número que ficou acima do número do ano anterior de 1.072.000 barris, os estoques de biocombustíveis também aumentaram de 24.281.000 para 24.440.000 barris, um nível que permaneceu acima dos 23.052.000 barris mantidos no mesmo período em 2024.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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