FECHAMENTOS DO DIA 21/10

Milho: A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 1,17% ou $ 4,75 cents/bushel a $ 409,50. A cotação para março25, fechou em alta de 1,01% ou $ 4,25 cents/bushel a $ 423,25.

ANÁLISE DA ALTA

O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta segunda-feira. A grande demanda pelo grão americano está dando suporte às cotações. Somente nesta segunda-feira foram anunciadas 498.118 toneladas de milho vendidas para México, Coreia do Sul e outro destino não conhecido. O USDA tem anunciado com frequência vendas extras, acima de 100 mil toneladas, nas últimas semanas. Isso se refletiu nos embarques para exportação, que cresceram 97,35% no comparativo semanal

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho da B3 sobe com Chicago e demanda interna

Os principais contratos de milho encerraram o dia com preços em alta nesta segunda-feira (21). O milho na B3 subiu acompanhando a alta de Chicago (1,17%), sendo que a cotação, mesmo fechando em leve baixa, esteve alta boa parte do dia. Mesmo com a retração das exportações de 53,68% nas exportações até o momento em outubro, o mercado interno está aquecido, com a indústria de ração e etanol consumindo boa parte do milho brasileiro.

Segundo o Cepea “Os preços do milho continuam subindo, com o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Campinas – SP) se aproximando dos R$ 70/saca de 60 kg, patamar verificado pela última vez no dia 9 de janeiro deste ano. Pesquisadores do Cepea atribuem o movimento de alta à retração de vendedores e à necessidade de parte dos compradores recompor os estoques. Ressaltam também que os aumentos de preços ocorrem mesmo diante do avanço da semeadura da safra verão e de previsões indicando chuvas na maior parte das regiões produtoras.” Informou o centro de pesquisa.

OS FECHAMENTOS DO DIA 21/10

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em preços em alta no dia: o vencimento de novembro/24 foi de R$ 70,03, apresentando alta de R$ 0,77 no dia, alta de R$ 2,65 na semana; janeiro/25 fechou a R$ 72,86, alta de R$ 0,99 no dia, baixa de R$ 2,03 na semana; o vencimento março/25 fechou a R$ 73,99, alta de R$ 0,43, no dia e alta de R$ 1,38 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
EUA-NOVAS VENDCAS PARA O MÉXICO E COREIA DO SUL (altista)

Em seus relatórios diários, o USDA confirmou nesta segunda-feira três novas vendas de milho norte-americano 2024/2025: para o México, 169.926 toneladas; para a Coreia do Sul, 130 mil toneladas, e para destinos desconhecidos, mais 198.192 toneladas.

EUA-EXPORTAÇÕES MAIORES (altista)

O relatório semanal de fiscalização dos embarques norte-americanos foi positivo para o mercado, visto que nele o USDA reportou embarques de trigo de 999.811 toneladas, acima das 506.616 toneladas do relatório anterior e próximo do máximo estimado pelos operadores, numa faixa estimada entre 500.000 e 1.100.000 toneladas.

EUA-CHUVAS PODEM ATRAPALHAR A COLHEITA (altista)

Assim como no caso da soja, a chance de as previsões de chuva para quinta-feira se cumprirem em áreas do Centro-Oeste, onde a colheita está a todo vapor, contribuiu para a ação compradora dos especuladores.

BRASIL-SAFRA DE VERÃO ADIANTADA (baixista)

A AgRural informou nesta segunda o andamento da primeira semeadura de milho em 48% da área estimada para o Centro-Sul, ante 41% da semana anterior e 46% na mesma época de 2023. “A obra está quase concluída no Sul, onde as lavouras estão se desenvolvendo bem, favorecidas pelas chuvas das últimas semanas. Em outros estados, os produtores priorizam o plantio de soja ou aguardam um melhor equilíbrio hídrico para continuar com os trabalhos”, disse o consultor.

EUA-SITUAÇÃO DA COLHEITA DE MILHO

O USDA informou, no final da tarde dessa segunda-feira, que o milho em maturação está em 98%, ante 84% da semana anterior, 97% do ano passado e 95% da média histórica. O USDA informou o andamento da colheita, que está em 65%, ante 47% da semana anterior, 55% do ano passado e acima dos 52% da média histórica.

O USDA não informa mais a qualidade das lavouras, mas a última atualização indicava o milho em boas ou excelentes condições em 64%, acima dos 53% do ano anterior.

Fonte: T&F Agroeconômica



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