Comentários referentes à 06/02/2025, por T&F Agroeconômica
FECHAMENTOS DO DIA 06/02

Milho: A cotação de março, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 0,41 % ou $ 2,00 cents/bushel a $ 495,25. A cotação para maio, fechou em alta de 0,54 % ou $ 2,75 cents/bushel a $ 507,50.

ANÁLISE DA ALTA

O milho negociado em Chicago fechou em alta nesta quinta-feira. Depois de operar grande parte do dia em baixa, as cotações do cereal conseguiram algum suporte nas vendas externas e na revogação do México quanto as restrições do milho geneticamente modificado.

Após uma decisão do painel comercial, o México revogou restrições anteriores à compra de milho transgênico para uso humano e pecuário. Essa é uma boa notícia para os agricultores dos EUA, que exportam milhões de toneladas de milho geneticamente modificado para o México a cada ano. O painel concluiu que as restrições do México violavam os termos do acordo comercial USMCA.

Já as vendas semanais para exportação foram 9% maiores no comparativo semanal, com o México, aproveitando a pausa no assunto “tarifas” sendo o maior comprador do período.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL
B3: Milho fechou em alta com disputa entre fabricas e portos e atrasos da safra brasileira

Os principais contratos de milho encerraram o dia em alta nesta quinta-feira (06). A B3 segue o movimento de alta em Chicago, visto o sentimento cada vez mais crescente entre os analistas que o milho safrinha terá seu potencial reduzido neste ano.

Os fatores já foram diversas vezes abordados aqui. Com os atrasos na colheita do milho 1ª safra e da soja, assim como o plantio da safrinha que não deslanchou e pode perder a janela ideal em diversas áreas. O mercado mundial do milho segue aquecido e a disputa entre indústria e portos tem melhorado os preços semanalmente.

OS FECHAMENTOS DO DIA 06/02

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa no dia: o vencimento de março/25 foi de R$ 77,95 apresentando alta de R$ 1,33 no dia, alta de R$ 2,21 na semana; maio/25 fechou a R$ 77,28, alta de R$ 0,75 no dia, alta e R$ 1,72 na semana; o vencimento julho/25 fechou a R$ 72,34, alta de R$ 0,50 no dia e alta de R$ 1,22 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
ARGENTINA-CONTINUAM AS BOAS CHUVAS (baixista)

Os preços do milho estão oscilando em Chicago, e entre os motivos da tendência negativa estão, assim como no caso da soja, as chuvas em diversas áreas de produção da Argentina, o que melhorou as perspectivas para as lavouras que necessitam urgentemente de umidade para estancar perdas ou sustentar o potencial de rendimento das plantas, dependendo do estágio em que se encontram.

Vale destacar também que ainda há regiões que precisarão de mais chuvas, como o noroeste da área cen tral agrícola.

CHINA-POSSIBILIDADE DE ESCALADA NAS TENSÕES (baixista)

Além do alívio gerado pelos acordos dos EUA com o México e o Canadá para adiar a imposição de tarifas sobre as importações desses países, a possibilidade de uma escalada das tensões comerciais com a China continua influenciando o mercado de forma baixista, com operadores que poderiam optar pela cautela e menor exposição aos riscos derivados de uma guerra comercial.

EUA-BOAS VENDAS EXTERNAS (altista)

O relatório semanal de exportações foi positivo para o mercado de milho dos EUA, onde o USDA reportou hoje vendas de 2024/2025 de 1.477.200 toneladas, acima das 1.358.500 toneladas do relatório anterior e muito próximo do máximo esperado pelos operadores, em uma faixa factível que era de 850.000 a 1.500.000 toneladas. “As vendas líquidas aumentaram 9% em relação à semana anterior e 32% em comparação com a média das quatro semanas anteriores”, observou o USDA. Em uma semana de vendas diversificadas, o pódio dos compradores foi formado pelo México, com 251,7 mil toneladas, Japão, com 214 mil toneladas, e Coreia do Sul, com 210 mil toneladas.

UCRÂNIA-MENOS PRODUÇÃO E EXPORTAÇÃO (altista)

Em seu relatório mensal, o adido agrícola do USDA na Ucrânia estimou a colheita e as exportações de milho ucraniano de 2024/2025 em 24,60 e 19,60 milhões de toneladas, abaixo dos 26,50 e 23 milhões de toneladas relatados pela agência em seu relatório oficial de janeiro, respectivamente. O novo trabalho sobre estimativas globais de oferta e demanda será publicado na próxima terça-feira.

Fonte: T&F Agroeconômica



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