Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 29/05/2025
FECHAMENTOS DO DIA 29/05

Chicago: A cotação de julho, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,89% ou $ -4,00 cents/bushel a $ 447,00. A cotação para julho, fechou em baixa de -0,58% ou $ -2,50 cents/bushel a $ 427,25.

ANÁLISE DA BAIXA

O milho negociado em Chicago fechou em baixa nesta quinta-feira. Apesar de um conjunto de notícias positivas, as cotações do milho caíram pelo quarto dia consecutivo. Aumento da produção de etanol, atraso na colheita e excesso de umidade nas lavouras da Argentina, pausa nas tarifas e mais de 200 mil toneladas vendidas no dia para exportação não seguraram as cotações. O rápido avanço do plantio do cereal nos EUA e crescentes rumores de cancelamentos de contratos acordados quando os preços do milho estavam em outro patamar estão pressionando as cotações do grão.

B3-MERCADO FUTURO DE MILHO NO BRASIL

B3: Milho B3 fechou em baixa com queda de Chicago e dólar Os principais contratos de milho encerraram em baixa nesta quinta-feira. As cotações do milho na B3 voltaram a cair nesta quinta-feira, acompanhando dólar e Chicago. O mercado está pressionado por um bom momento de plantio nos EUA e começo de colheita no Brasil. A instabilidade dos preços nas duas praças está gerando boas oportunidades para os compradores, que se voltam para onde está a melhor cotação a cada dia.

A diferença entre o preço físico e futuro ainda é considerável, fechando em R$ 6,52 está quinta. O índice Cepea caiu -13,68% desde o começo do mês, enquanto a B3 aponta uma queda de -6,79% no período. O preço começa a ter uma certa estabilidade quando os dois valores estão mais próximos.

OS FECHAMENTOS DO DIA 29/05

Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam de fora mista no dia: o vencimento de julho/25 foi de R$ 62,72 apresentando baixa de R$ -0,93 no dia, baixa de R$ -0,74 na semana; julho/25 fechou a R$ 63,72, baixa de R$ -0,88 no dia, baixa de R$ -0,93 na semana; o vencimento setembro/25 fechou a R$ 67,54 baixa de R$ -0,75 no dia e baixa de R$ -0,92 na semana.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
NOVAS VENDAS (altista)

Exportadores privados anunciaram ao USDA duas grandes vendas de milho na quinta-feira. A primeira foi de 104,14 mil toneladas para o México e a segunda, de 101,6 mil tons para destinos desconhecidos. Ambas as vendas são para entrega durante o ano comercial de 2024/25, que começou em 1º de setembro.

EUA-AUMENTA PRODUÇÃO DE ETANOL (altista)

A produção de etanol aumentou pela segunda semana consecutiva, após registrar uma média diária de 1,056 milhão de barris na semana encerrada em 23 de maio, de acordo com os dados mais recentes da Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA), divulgados hoje. Foi também o maior volume semanal desde o final de março. Os estoques de etanol caíram 3% na última semana.

EFEITOS DA SUSPENSÃO DAS TARIFAS (baixista)

Pelo menos hoje, a pausa judicial nas tarifas recíprocas não teve um impacto positivo nos preços. Não é surpresa que a Casa Branca esteja agora afirmando que, antes da ação do Tribunal de Comércio Internacional dos EUA, “havia acordos prontos para validação por Trump com três países, e mais acordos a serem anunciados na próxima semana”, conforme declarou hoje Kevin Hassett, diretor do Conselho Econômico Nacional dos EUA.

O QUE FAZER COM O QUE JÁ FOI ACORDADO? (baixista)

Agora será interessante ver qual a atitude dos países que já fizeram concessões aos Estados Unidos para obter tratamento diferenciado em meio à campanha tarifária da Casa Branca em relação à medida judicial que suspende temporariamente as tarifas. Eles manterão essas concessões ou farão uma pausa prudente até que a questão seja resolvida judicialmente?

ARGENTINA-A BCBA RELATA PROBLEMAS COM INUNDAÇÕES (altista)

A Bolsa de Cereales de Buenos Aires indicou que a colheita de milho na Argentina continua avançando lentamente, aguardando que os níveis ideais de umidade dos grãos sejam atingidos. “Até o momento, 40,5% da área foi colhida, com uma produtividade média de 8000 KG por hectare. Ao norte da área agrícola, os primeiros progressos estão sendo relatados, principalmente no Noroeste (NOA), com a produtividade começando a refletir o efeito do estresse hídrico nas lavouras de primeira qualidade, que agora giram em torno de 5000 KG. Enquanto isso, sucessivas chuvas estão complicando a situação em Buenos Aires, onde há relatos de excesso de água em entre 10 e 30% da área cultivada na região. Nesse contexto, mantemos nossa projeção de produção em 49 milhões de toneladas”, afirmou a Bolsa.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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