Por T&F Agroeconômica, comentários referentes à 04/06/2025
FECHAMENTOS DO DIA 04/06

O contrato de soja para julho, referência para a safra brasileira, fechou em alta de 0,41%, ou $ 4,25 cents/bushel a $ 1045,00. A cotação de agosto, fechou em alta de 0,44% ou $ 4,50 cents/bushel a $ 1038,75. O contrato de farelo de soja para julho fechou em alta de 0,88 % ou $ 2,6 ton curta a $ 297,1 e o contrato de óleo de soja para julho fechou estável a $ 46,81.

ANÁLISE DA ALTA

A soja negociada em Chicago fechou em alta nesta quarta-feira. O mercado segue recompondo posições vendidas, após as cotações da oleaginosa atingirem o menor valor em sete semanas. As cotações estão abaixo do pico de maio, visto o rápido avanço do plantio nos EUA, a fraca demanda pelo grão americano e as tensões comerciais com compradores importantes, como o México, China, Japão e União Europeia devido ao aumento das tarifas sobre o aço e alumínio.

Vale lembrar que este período do ano o mundo volta a sua demanda para a América do Sul, que está com disponibilidade plena da soja nos portos.

NOTÍCIAS IMPORTANTES
TOMADAS DE LUCRO DOS FUNDOS (altista)

A soja encerrou o dia com leves altas nos preços em Chicago, impulsionada pelas tomadas de lucro dos investidores. Isso foi ainda mais reforçado pelos dados iniciais sobre as condições das lavouras, que vieram abaixo das previsões dos traders, para uma temporada em que a área dedicada à oleaginosa deverá apresentar um declínio de 4,1% em relação ao ano anterior, de acordo com estimativas do USDA.

BRASIL-EXPORTAÇÕES MENORES (altista para a CBOT, baixista para o Brasil)

Contribuindo para a tendência de alta, o relatório semanal de estimativas da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais do Brasil (ANEC), que projetou as exportações brasileiras de soja para junho em 12,55 milhões de toneladas, ante 14,20 milhões em maio e 13,83 milhões no mesmo mês de 2024. Em relação às vendas de farelo de soja, a organização estimou as vendas de junho em 1,29 milhão de toneladas, ante 2,20 milhões no mês anterior e 2,05 milhões no sexto mês do ano passado.

TENSÕES EUA-CHINA (baixista para a CBOT, altista par o Brasil)

A tendência de alta foi limitada pelas tensões entre os Estados Unidos e a China, que a qualquer momento poderiam levar ao rompimento da frágil trégua suíça, qu reduziu as tarifas americanas de 145% para 30% e as chinesas de 125% para 10%. “Gosto do Presidente XI da China, sempre gostei e sempre gostarei, mas ele é MUITO DURO e EXTREMAMENTE DIFÍCIL DE SE FAZER UM ACORDO”, escreveu Trump no início da manhã no Truth Social. Como tudo pode acontecer nestes tempos voláteis, alguns no mercado interpretaram a mensagem de Trump como uma indicação de um possível acordo entre as partes. Parece arriscado.

TENSÃO EUA-EUROPA (baixista para CBOT, altista para o Brasil)

A atual tensão comercial também afetou o relacionamento com a União Europeia devido ao aumento de tarifas sobre aço e alumínio. Vale lembrar que o bloco europeu tem os EUA como seu maior fornecedor de soja.

Fonte: T&F Agroeconômica



 

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