Nesta terça-feira os Futuros de soja fecharam em queda de 3,0 centavos na maioria dos contratos. O contrato de setembro fechou a $ 853,25 (856,0), com máxima de $ 859,50 (853,50) e com mínima de $ 851,75 (842,25). Já o farelo de soja de setembro fechou em alta de US$cent 0,3/tonelada para $ 297,3 (294,0).
Finalmente, o óleo de soja caiu 28 pontos, com o contrato de setembro fechando a $ 27,48 (27,96). A queda foi provocada pela ordem do governo chinês para suspender toda e qualquer importação de produtos agrícolas dos EUA, embora alguns analistas acreditem que, mais cedo ou mais tarde, a China tenha que recorrer à soja americana para se abastecer (no que não acreditamos muito, porque a demanda chinesa diminuiu consideravelmente, permitindo que a América do Sul praticamente dê conta do abastecimento chinês).
A queda só não foi maior porque a percepção do mercado é de que os Fundos estão sobrevendidos (oversold) e terão que recomprar algumas posições. Esta alteração poderá ocorrer em breve, porque a maturação da soja americana desta safra está preocupando os produtores, uma vez que a seca não desenvolveu adequadamente os grãos, que estão menores do que o normal.
Segundo a empresa de meteorologia DTN o tempo seco e quente no leste do Meio-Oeste dos EUA está estressando as lavouras e pode afetar a produtividade. O relatório de ontem, segunda-feira, do USDA registrou que o percentual de lavouras em condição boa/excelente permanece inalterado em 54% e que 37% das lavouras estava formando vagens, contra 63% da média dos últimos 5 anos. Mas foi considerado neutro.
Fonte: T&F Agroeconômica