A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o trigo encerrou com preços significativamente mais altos. O mercado reduziu os ganhos registrados mais cedo, mas garantiu uma valorização expressiva, se recuperando após duas quedas consecutivas.

A demanda mundial tem contribuído para sustentar os preços. Segundo traders consultados por agências internacionais, a Argélia adquiriu pelo menos 450 mil toneladas de trigo em leilão realizado na quarta-feira, enquanto a Tunísia abriu uma nova licitação nesta quinta para comprar mais 100 mil toneladas.

Do lado da oferta, a Statistics Canada informou que, em 2025, os produtores canadenses devem ampliar o plantio de trigo, milho, aveia e ervilha, ao mesmo tempo em que planejam reduzir as áreas destinadas à canola, soja, cevada e lentilha em comparação com o ano anterior.

As vendas líquidas norte-americanas de trigo, referentes à temporada comercial 2024/25, que tem início em 1o de junho, ficaram em 783.400 toneladas na semana encerrada em 6 de março. Destaque para a venda de 237.600 toneladas para o Panamá. Para a temporada 2025/26, foram mais 82.600 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 275 mil e 750 mil toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

A consultoria francesa Strategie Grains reduziu ligeiramente sua previsão de produção de trigo para a União Europeia na temporada 2025/26, citando preocupações com o excesso de chuvas na Europa Ocidental e a falta de precipitação nas regiões orientais.

A produção de trigo soft da UE deve atingir 127,5 milhões de toneladas, abaixo das 127,7 milhões de toneladas projetadas no mês passado. Mas continua significativamente maior do que as 113,5 milhões de toneladas registradas na temporada 2024/25.

Os contratos com entrega em maio de 2025 fecharam cotados a US$ 5,62 ½ por bushel, alta de 8,50 centavos de dólar, ou 1,53%, em relação ao fechamento anterior. Os contratos com entrega em julho de 2025 encerraram a US$ 5,78 1/4 por bushel, ganho de 8,75 centavos de dólar, ou 1,53%, em relação ao fechamento anterior.

Fonte: Gabriel Nascimento / Agência SAFRAS



 

FONTE

Autor:Gabriel Nascimento / Agência Safras

Site: Safras & Mercado

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