Foto de capa: Eduardo Luiz Facin – RTV
As projeções para a safra 2024/25 de soja não são nada animadoras diante da queda nos preços da commodity, além da incerteza de como ficará a produção da oleaginosa no Rio Grande do Sul, cujas lavouras ficaram debaixo d´água. Para que o produtor cubra pelo menos o custo de produção no próximo ciclo, almejando também uma ligeira margem de lucro, os sojicultores precisam elevar o volume de produção por área, ou seja, aumentar a produtividade.
Para não estourar o orçamento neste período delicado, ser assertivo na escolha do investimento na tecnologia a ser adotada no campo será crucial. Uma das ferramentas que pode ajudar o produtor a equilibrar as contas é a adoção dos inoculantes biológicos. Esses microrganismos fixadores de nitrogênio podem contribuir para que o produtor de soja obtenha resultados na safra 2024/25, segundo avalia Márcio Domingos, gerente nacional de vendas da Novonesis, líder mundial em biossoluções.
Ele explica que a relação custo-benefício sobre o uso dos inoculantes é favorável. Hoje, explica ele, o custo dos inoculantes biológicos com o uso de sementes já tratadas, varia entre R$ 30 a R$ 100 por hectare. Esse investimento resulta em um incremento de produtividade de 4%, valor entregue pelos produtos da linha Optimize, por exemplo.
“Garantir altos índices de produtividade é fundamental para que o agricultor, no mínimo, pague os seus custos”, afirma Domingos. O gerente frisa que o produtor pode optar também pela aplicação de microrganismos a base de Bradyrhizobium em sulco de plantio, cujo custo pode variar de R$ 5 a R$ 50 por hectare. Só para se ter uma ideia, no comparativo com a ureia, utilizada no fornecimento de nitrogênio para as plantas, de acordo com dados da Embrapa, o valor pode chegar a R$ 500 por hectare.
Ainda de acordo com o órgão, os inoculantes biológicos podem trazer mais de 300 quilos de nitrogênio por hectare (kg de N/ha) para a soja, com um custo até 95% menor em comparação ao fertilizante nitrogenado. Pesquisas da Embrapa mostram que a bactéria faz o trabalho do fertilizante mineral, substituindo quase toda a ureia. Com a inoculação, recomenda-se aplicar apenas 20 kg de N/ha. O uso de soluções biológicas é crescente no mundo, avalia Domingos.
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Fonte: Assessoria de imprensa Novonesis