O acordo de livre comércio firmado entre o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), bloco integrado por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, prevê acesso preferencial para os principais produtos agrícolas exportados pelo Brasil, com a eliminação de tarifas ou concessão de cotas.

Alguns dos setores que serão beneficiados com o acordo são: carne bovina, carne de frango, milho, farelo de soja, melaço de cana, mel, café torrado, frutas e sucos de frutas.

>> Veja aqui as tarifas e cotas do acordo de livre comércio Mercosul-EFTA

As negociações entre os dois blocos tiveram início em janeiro de 2017 e foram concluídas após dez rodadas.

Com um PIB de US$ 1,1 trilhão e uma população de 14,3 milhões de pessoas, a EFTA é o nono maior ator no comércio mundial de bens e o quinto maior no comércio de serviços.

O Ministério da Economia estima que o acordo Mercosul-EFTA irá incrementar o PIB brasileiro em US$ 5,2 bilhões  em um período de 15 anos. Outra projeção é o crescimento de US$ 5,9 bilhões e de US$ 6,7 bilhões nas exportações e nas importações totais brasileiras, respectivamente, totalizando acréscimo de US$ 12,6 bilhões na corrente comercial brasileira. Espera-se um incremento substancial de investimentos no Brasil, da ordem de US$5,2 bilhões, no mesmo período.

Em 2018, a corrente de comércio entre Brasil e EFTA totalizou US$ 4,5 bilhões, com exportações de US$ 1,7 bilhão, compostas principalmente por ouro, produtos químicos como óxido de alumínio, café, soja, carnes e preparações alimentícias diversas, e importações de US$ 2,8 bilhões, com destaque para produtos farmacêuticos e químicos orgânicos, máquinas e equipamentos, petróleo e gás, peixes e crustáceos.

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