Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos. O mercado seguiu volátil após a divulgação do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos. O indicativo de maiores estoques nos EUA já era esperado pelo mercado, mas o corte na safra brasileira foi mais tímido do que o esperado por analistas.

O documento indicou que a safra norte-americana de soja deverá ficar em 4,450 bilhões de bushels em 2024/25, o equivalente a 121,11 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 52 bushels por acre. Os números foram mantidos na comparação com maio.

Os estoques finais estão projetados em 455 milhões de bushels ou 12,38 milhões de toneladas. O mercado apostava em carryover de 455 milhões de bushels. Em maio, a estimativa era de 445 bilhões de bushels ou 12,11 milhões de toneladas.

Para a produção brasileira em 2023/24, o USDA reduziu a estimativa de produção para 153 milhões de toneladas, contra 154 milhões do relatório anterior e 151,8 milhões da previsão do mercado. A estimativa para 2024/25 é de 169 milhões de toneladas.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 0,75 centavo ou 0,06% a US$ 11,77 1/4 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 11,66 3/4 por bushel, com recuo de 5,00 centavos ou 0,42%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 0,90 ou 0,25% a US$ 360,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 43,79 centavos de dólar, com alta de 0,12 centavo ou 0,27%.

Autor/Fonte: Gabriel Nascimento/Safras News



 

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Autor:Gabriel Nascimento / Safra News

Site: Safras & Mercado

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