Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais altos. O corte na projeção da safra brasileira pela Conab deflagrou um movimento de cobertura de posições vendidas e compras de barganha por parte de fundos e especuladores, assegurando fechamento perto das máximas do dia.
Há ainda certa preocupação com o clima na América do Sul na parte final da colheita no Brasil e durante o desenvolvimento na Argentina. Ainda assim, os ganhos recentes têm mais caráter técnico do que fundamental, já que, mesmo com os problemas climáticos, a safra sul-americana é ampla, deslocando o interesse comprador dos Estados Unidos para Brasil e Argentina.
A produção brasileira de soja deverá totalizar 146,86 milhões de toneladas na temporada 2023/24, com recuo de 5% na comparação com a temporada anterior, quando foram colhidas 154,6 milhões de toneladas. A projeção faz parte do 6º levantamento de acompanhamento da safra brasileira de grãos, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No relatório anterior, a previsão era de safra de 149,4 milhões de toneladas. Houve um corte de 1,7% entre um mês e outro.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 16,75 centavos de dólar, ou 1,42%, a US$ 11,96 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 12,08 1/2 por bushel, com perda de 16,75 centavos ou 1,40%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 2,00 ou 0,59% a US$ 339,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 47,82 centavos de dólar, com alta de 1,18 centavo ou 2,53%.
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Autor/Fonte: Dylan Della Pasqua / Agência Safras