Neste estádio do desenvolvimento da cultura já podem ser observados detalhes do desenvolvimento da inflorescência feminina localizada na parte superior da planta.


Veja também: Desenvolvimento da cultura do milho: décima quinta folha (V15) x manejo


Figura 1. Planta de milho no estádio V18.

Fonte: IPNI.

Observa-se que os estilos-estigmas dos óvulos basais da inflorescência feminina são os primeiros a se elongar e os estilos-estigmas dos óvulos da ponta da espiga são os últimos. As ilustrações representam cerca de oito a nove dias de desenvolvimento da inflorescência feminina.

Figura 2. Estádio V18: desenvolvimento da inflorescência feminina localizada na parte superior da planta.

Fonte: IPNI.

As raízes adventícias ou de sustentação (também denominadas raízes aéreas nodulares) estão agora crescendo a partir dos nós acima da superfície do solo. Elas ajudam a dar suporte para a planta e a explorar as camadas superficiais do solo em busca de água e nutrientes durante os estádios reprodutivos.

Figura 3. Estádio V18: os estilos-estigmas dos óvulos basais da inflorescência feminina são os primeiros a se elongar.

Fonte: IPNI.

Práticas de manejo para V18

A planta de milho agora está a uma semana do florescimento e o desenvolvimento da espiga está continuando rapidamente.

Estresse durante este período atrasa o desenvolvimento da espiga e dos óvulos mais do que o desenvolvimento do pendão. O atraso no desenvolvimento da espiga causará retardamento entre o começo da polinização e o começo do florescimento.

Se o estresse for suficientemente severo, pode atrasar o florescimento até que a polinização esteja parcialmente ou em grande parte concluída. Os óvulos que amadurecerem depois que a polinização estiver terminada não serão fertilizados e não contribuirão para a produtividade.

Os híbridos não-prolíficos (fortemente caracterizados pela produção de uma única espiga) terão produtividades gradualmente mais baixas com o aumento da exposição ao estresse, mas podem tender a ter produtividade mais alta do que os híbridos prolíficos sob condições sem estresse.



 Os híbridos prolíficos têm produtividades razoavelmente estáveis sob condições variáveis de estresse (exceto sob severo estresse) por que o desenvolvimento da espiga é menos inibido pelo estresse.

Deve-se dar atenção para possíveis problemas radiculares, que podem favorecer o acamamento das plantas, quebra de colmo (comum entre os estádios V10 e VT) e doenças (por exemplo, ferrugem ou mancha por Physoderma). Pode ocorrer o aparecimento de espigas anormais entre esse estádio e o florescimento.

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Fonte das informações: IPNI.

Elaboração: Engenheira Agrônoma Andréia Procedi – Equipe Mais Soja.

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