Crestamento foliar de Cercospora

O crestamento foliar, causado por fungos do gênero Cercospora, sendo o mais comum o fungo Cercospora kikuchii, é uma conhecida doença do complexo de doenças de final de ciclo da soja (DFCs), que normalmente manifestar seus sintomas no final do ciclo da cultura. O fungo ataca todas as partes da planta, podendo atingir as sementes através dos legumes, causando a mancha púrpura nas sementes. Nas folhas, os principais sintomas incluem pontuações escurar, castanho-avermelhadas, com bordas difusas, que coalescem e resultando grandes manchas escuras nas folhas dando aspecto de crestamento nas folhas, podendo ocorrer a desfolha prematura da planta (Henning et al., 2014).

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Componentes agronômicos ótimos da soja: construindo uma lavoura produtiva

Uma lavoura de soja produtiva é construída pelos componentes de produtividade. Os componentes ótimos são os valores que maximizam as produtividades da cultura. A definição desses componentes ótimos foi através de avaliações em experimentos conduzidos pela Equipe FieldCrops em lavouras de todo Brasil, desde 2010. Salienta-se que os valores são resultados da interação genética x ambiente x manejo, que deve servir como referência para os produtores e consultores na busca de lavouras de soja mais sustentáveis e lucrativas.

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Lagartas desfolhadoras da soja: o complexo Spodoptera

A cultura da soja é acometida por diversas espécies de lepidópteros ao longo do seu ciclo, que danificam tanto estruturas vegetativas quanto reprodutivas. Na semana passada, abordamos em detalhes a lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis), as lagartas-falsas-medideiras (Chrysodeixis includens Rachiplusia nu) e a lagarta-helicoverpa (Helicoverpa armigera), que causaram grande impacto na cultura nas décadas de 1990, 2000 e 2010, respectivamente.

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Aplicação zero e a primeira verdadeira de fungicidas na cultura da soja

Denominada como aplicação zero, a aplicação de fungicida no estádio V3-V4 da soja ocorre aproximadamente 25 dias após a emergência da cultura, normalmente junto a “capina” da cultura. Essa prática é adotada como forma de prevenção, uma vez que esse estádio já não conta mais com o efeito residual do tratamento de sementes. Nesse momento, a soja torna-se altamente suscetível ao ataque de patógenos. Vale ressaltar que a aplicação zero não deve ser considerada como uma substituição da primeira aplicação (verdadeira), a qual é realizada no estádio V6/V7, que ainda está distante (o ideal é que a 1a aplicação verdadeira seja realizada com “as ruas” ainda abertas para que o produto atinja as folhas do “baixeiro”). Pelo contrário, a aplicação zero é conhecida como um complemento, que contribui para a defesa da cultura contra possíveis patógenos (Revista Plantio Direto, 2021).

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Por que usar fungicidas multissítios em soja?

Como alternativas de manejo, embora o avanço científico tenha contribuído para a obtenção de novas moléculas de fungicidas, é primordial rotacionar os mecanismos de ação dos fungicidas, a fim de evitar o desenvolvimento de novos casos de resistência. Doenças como a ferrugem-asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi), por exemplo, apresentam um elevado potencial em causar danos, podendo inclusive, comprometer a produtividade e viabilidade da lavoura em casos mais extremos e/ou falhas de manejo.

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