Efeito de doses de silício na resistência do feijoeiro a Spodoptera frugiperda

Autores: João Hermes Vilela Rodrigues¹, Marina Robles Angelini¹

Trabalho publicado nos Anais do evento e divulgado com a autorização dos autores.

Resumo

O presente trabalho objetivou verificar os efeitos das diferentes doses de silício na resistência do feijoeiro à Spodoptera frugiperda. O delineamento adotado foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram representados pelos níveis de silício: 0 kg ha-1; 50 kg ha-1; 100 kg ha-1 e 200 kg ha-1, sendo o silicato de potássio aplicado ao solo com a adubação de plantio. Avaliou-se o desenvolvimento larval, o período pupal, a biomassa de pupas e a não preferência alimentar de larvas do primeiro ínstar. O maior acúmulo de silício foliar no feijoeiro foi observado para a dose de 111.1 kg ha-1 de silício. A sobrevivência larval de S. frugiperda não foi afetada pela adubação de plantas de feijoeiro com silício. Porém, o período de desenvolvimento larval aumentou à medida que houve o aumento das doses de silício. A não preferência das lagartas de S. frugiperda aumentou proporcionalmente às doses de silício testadas. A adubação com silicato de potássio obteve sucesso no controle de S. frugiperda nas dosagens de 100 e 200 kg ha-1, pois mesmo não sendo uma cultura acumuladora de silício, obteve uma resposta satisfatória à adubação, diminuindo a preferência alimentar das lagartas e aumentando seu período de desenvolvimento larval.

Palavras-chave: Manejo integrado de pragas, resistência de plantas a insetos, Phaseolus vulgaris L.

 


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Confira abaixo os resultados desse importante trabalho! 

 

Figura 1. Teor de silício foliar em função das doses de silício aplicadas via solo. Uberlândia/MG 2015.

 

Tabela 1. Período de desenvolvimento das lagartas (dias), biomassa de larvas e pupas (g) de S. frugiperda alimentadas com plantas de feijoeiro em função das doses de silício.

 

Figura 2. Período médio de desenvolvimento larval em função dos níveis de silício aplicados via solo.

Tabela 2. Número de lagartas de 3º instar de Spodoptera frugiperda atraídas em diferentes tempos (minutos) nos tratamentos, em testes com chance de escolha. Temperatura: 26 ± 1 °C; U.R.: 60 ± 10 %; fotofase: 12 horas.

 

Figura 3. Número de lagartas em função das doses de silício aplicadas via solo, para preferência alimentar no período de 60 min (1h).

Figura 4. Número de lagartas em função das doses de silício aplicadas via solo, para preferência alimentar no período de 720 min.

Figura 5. Número de lagartas em função das doses de silício aplicadas via solo, para preferência alimentar no período de 1440 min (24 h).

Figura 6. Número de lagartas em função do tempo na avaliação de preferência alimentar para testemunha (0 kg ha-1 de Si).

Informações dos autores

¹Instituto Federal do Triângulo Mineiro, Câmpus de Uberlândia, Minas Gerais. Brasil. E-mail: joaohermes10@hotmail.com, marinaangelini@iftm.edu.br,

Confira o trabalho completo em: RODRIGUES, J. H. V.; ANGELINI, M. R.; OLIVEIRA, R. S.; QUEIROZ, A. A. Efeito de doses de silício na resistência do feijoeiro a Spodoptera frugiperda. Revista de Agricultura Neotropical, Cassilândia-MS, v. 5, n. 4, p. 13-19, out./dez. 2018. ISSN 2358-6303.

Clique aqui e acesse o trabalho completo na Revista de Agricultura Neotropical

Disponível em: Anais do XXVII Congresso Brasileiro de Entomologia,  2018. Gramado, RS.

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