Com base no espectro de ação, os fungicidas podem ser classificados em sítio-específicos ou multissítios. Fungicidas sítio-específicos são ativos contra um único ponto da via metabólica de um patógeno ou uma única enzima ou proteína necessária para o fungo.
Autores: Cláudia Vieira Godoy, Carlos Mitinori Utiamada, Maurício Conrado Meyer, Hercules
Diniz Campos, Ivani de Oliveira Negrão Lopes, Alfredo Riciere Dias, Ariel Muhl, Eloir Moresco, João Maurício Trentini Roy, José Fernando Jurca Grigolli, Josiclea Hüffner Arruda, Lucas Navarini, Luana Maria de Rossi Belufi, Luís Henrique Carregal Pereira da Silva, Luiz Nobuo Sato, Marcelo Giovanetti Canteri, Marina Senger, Mônica Anghinoni Müller, Mônica Paula Debortoli, Mônica Cagnin Martins, Nédio Rodrigo Tormen, Ricardo Silveiro Balardin, Tiago Madalosso, Valtemir José Carlin
Fonte: EMBRAPA – CIRCULAR TÉCNICA – 161
Uma vez que esses fungicidas são específicos em sua toxicidade, eles podem ser absorvidos pelas plantas e tendem a ter propriedades sistêmicas. Como resultado dessa ação específica, os fungos são mais propensos a se tornarem resistentes a tais fungicidas porque uma única mutação no patógeno pode reduzir a sensibilidade ao fungicida (McGrath, 2004). Na cultura da soja, populações do fungo Corynespora cassiicola resistentes a fungicidas metil benzimidazol carbamato (MBC), inibidores de quinona externa (IQe) e inibidores da succinato desidrogenase (ISDH) (Xavier et al., 2013; Teramoto et al., 2017; FRAC, 2018; 2020) e populações de Phakopsora pachyrhizi menos sensíveis a inibidores da desmetilação (IDM), IQe e ISDH têm sido relatadas (Schmitz et al., 2014; Klosowski et al., 2016; Simões et al., 2018).
Fungicidas multissítios afetam diferentes pontos metabólicos do fungo e apresentam baixo risco de resistência, tendo um papel importante no manejo antirresistência para os fungicidas sítio-específicos (McGrath, 2004). Em razão da menor sensibilidade de fungos aos fungicidas sítio-específicos na cultura da soja, fungicidas multissítios têm sido avaliados em experimentos cooperativos para aumentar as opções de controle de doenças na cultura.
O objetivo dos experimentos cooperativos é a avaliação da eficiência de controle no alvo biológico. Para isso são utilizadas aplicações sequenciais de fungicidas. No entanto, isso não constitui uma recomendação de controle. Os fungicidas multissítios devem ser associados a fungicidas sítio-específicos em programas de manejo de doenças para maior eficiência de controle e para atrasar o aparecimento de resistência. As informações devem ser utilizadas dentro de um sistema de manejo, priorizando sempre a rotação de fungicidas com diferentes modos de ação para atrasar o aparecimento de resistência dos fungos, adequando o manejo à época de semeadura, à cultivar, ao tamanho da propriedade e à logística de aplicação, às condições climáticas e à incidência de doenças na região e na propriedade.
Nos experimentos cooperativos da safra 2019/2020 foram realizados dois protocolos com fungicidas multissítios, um deles avaliando os fungicidas isolados e outro associando os multissítios ao fungicida sítio-específico Aproach Prima®, Corteva (picoxistrobina + ciproconazol). O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados sumarizados dos experimentos realizados na safra 2019/2020, para controle da ferrugem-asiática na cultura da soja.
Material e métodos
Foram conduzidos 18 experimentos por 14 instituições na safra 2019/2020 (Tabela 1). O primeiro protocolo foi realizado com os fungicidas multissítios isolados (Tabela 2) e o segundo com os fungicidas em associação com picoxistrobina + ciproconazol 60 + 24 g i.a./ha (Aproach Prima, Corteva) (Tabela 3). Além de fungicidas multissítios, o fungicida fluazinan, sítio-específico, foi incluído nos protocolos. O fungicida bixafen + protioconazol + trifloxistrobina 62,5 + 87,5 + 75 g i.a./ha, (Fox Xpro, Bayer), foi utilizado como padrão de controle.
Vários fungicidas avaliados (Tabela 2) apresentam registro no Mapa para o controle de patógenos da soja: Cercospora kikuchii (tratamentos 6 a 8, 10, 11, 12 e 15 e Tabela 3, tratamentos 13 e 14), Septoria glycines (tratamentos 2, 3, 6 a 8, 10 e 15), Corynespora cassiicola (tratamentos 6 a 8, 10 e 15), Phakopsora pachyrhizi (tratamentos 2, 3, 6 a 8, 10 e 15 e Tabela 3, tratamentos 13 e 14), Sclerotinia sclerotiorum (tratamentos 14 e 15), Erysiphe diffusa (tratamento 3), Peronospora manshurica (tratamentos 2 e 4) e Pseudomonas savastanoi pv. glycinea (tratamentos 12 e 15 e Tabela 3, tratamento 13). Todos os fungicidas não registrados na cultura da soja ou para o alvo biológico P. pachyrhizi apresentam Registro Especial Temporário (RET III).
A lista de tratamentos (Tabelas 2 e 3), o delineamento experimental e as avaliações foram definidos com protocolo único, para a realização da sumarização conjunta dos resultados. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com 15 (Tabela 2) e 19 tratamentos (Tabela 3) e quatro repetições. Cada repetição foi constituída de parcelas com, no mínimo, seis linhas de cinco metros. As aplicações iniciaram-se no préfechamento das linhas de semeadura, aos 49 dias (± 4 dias) após a semeadura e os dois protocolos foram conduzidos na mesma área em cada local. Foram realizadas três a quatro aplicações, com intervalos médios de 14 dias entre as aplicações, sendo realizadas quatro aplicações em 11 experimentos.
Para a aplicação dos produtos foi utilizado pulverizador costal pressurizado com CO2 e volume de aplicação mínimo de 120 L/ha. Foram realizadas avaliações da severidade e/ou incidência das doenças no momento da aplicação dos produtos, da severidade periodicamente e após a última aplicação e da produtividade em área mínima de 5 m2 centrais de cada parcela.
Para a análise conjunta, foram utilizadas as avaliações da severidade da ferrugem, realizadas entre os estádios fenológicos R5 (início de enchimento de grãos) e R6 (vagens com 100% de granação) e da produtividade.
Foram realizadas análises de variância exploratória para cada local. Além das análises exploratórias individuais, a severidade final, a correlação entre a severidade da ferrugem próxima ao estádio R6, a produtividade e a diferenciação entre os tratamentos nas análises individuais foram utilizadas na seleção dos experimentos que compuseram as análises conjuntas.
Os dados de severidade de ferrugem e de produtividade foram analisados inicialmente para cada local, considerando-se os efeitos fixos de tratamento e de bloco. Em cada caso, foram ajustados dois modelos de análise de variâncias, assumindo-se variâncias heterogêneas ou homogêneas entre tratamentos. O modelo com variância comum foi escolhido sempre que o teste da razão das verossimilhanças residuais não foi significativo (p≥0,05). Quando não houve ajuste para o modelo de variâncias heterogêneas ou esse não se mostrou apropriado, foi aplicada aos dados a distribuição gama, ao invés da normal.
O modelo estatístico da análise conjunta considerou os efeitos fixos de tratamento (T), local (L), TL e de bloco dentro de local [B(L)]. A matriz de variâncias e covariâncias desse modelo foi modificada para permitir variâncias heterogêneas entre locais, o que resultou em resíduos de Pearson aleatórios, independentes (verificados graficamente) e normalmente distribuídos. Embora esse modelo tenha sido o que apresentou os melhores ajustes, a distribuição dos resíduos de Pearson foi normalmente distribuída apenas para a produtividade (Shapiro-Wilk, psolo=0,667 e pmist=0,3094). As médias foram agrupadas por meio do teste de Tukey (p≤0,05). Todas as análises foram realizadas no sistema SAS/STAT software, Versão 9.4®. Copyright © 2016 SAS Institute Inc., tendo sido utilizados os procedimentos sgplot (gráficos) e glimmix (na estimação de modelos e agrupamento de médias).
Resultados
Na análise conjunta do protocolo com multissítios isolados, os experimentos dos locais 3, 12 a 18 (Tabela 1) não foram utilizados por não apresentarem todos os tratamentos (local 12) ou por apresentarem baixa severidade de ferrugem-asiática e/ou baixa correlação entre severidade e produtividade.
No protocolo com aplicação dos produtos isolados o maior controle foi observado para o tratamento com o fungicida sítio-específico bixafen + protioconazol + trifloxistrobina 62,5 + 87,5 + 75 g i.a./ha (T15 – 75%) (Tabela 4). Entre os multissítios, o maior controle foi observado para o tratamento com clorotalonil 1080 g i.a./ha, Previnil (T2 – 70%) e clorotalonil 1080 g i.a./ha (T4 – 67%). As formulações com mancozebe apresentaram controle variando de 48% (T10) a 60% (T8), sendo que o tratamento com mancozebe 1125 g i.a./ha, Mancozeb Nortox (T10) se diferenciou das demais formulações com a maior severidade e menor controle.
O menor controle foi observado para o tratamento com óxido cuproso 17,85 g i.a./ ha (T13 – 33%) se diferenciando dos demais fungicidas cúpricos (T12 – 47% e T11 – 45%). O tratamento com fluazinan 500 g i.a./ha apresentou controle (T14 – 60%) semelhante às formulações de clorotalonil (T3 e T5) e de mancozebe (T6, T8 e T9).
As maiores produtividades foram observadas para os tratamentos com os fungicidas sítio-específico bixafen + protioconazol + trifloxistrobina 62,5 + 87,5 + 75 g i.a./ha (T15 – 3630 kg/ha), clorotalonil 1080 g i.a./ha, Previnil (T2 – 3481 kg/ha) e clorotalonil 1080 g i.a./ha (T4 – 3435 kg/ha) (Tabela 4). Todos os tratamentos apresentaram produtividade superior à testemunha sem fungicida. A redução média de produtividade, comparando o tratamento com a maior produtividade (T15) e a produtividade do tratamento sem fungicida (T1 – 2799 kg/ha) foi de 23%. A correlação (r) da variável severidade com produtividade foi de -0,98 (p<0,001).
Na safra 2019/2020 a eficiência dos multissítios isolados foi superior à eficiência observada na safra 2018/2019 (Godoy et al., 2019) em razão da incidência tardia da ferrugem-asiática em alguns experimentos e da menor pressão de ferrugem, que pode ser observada na menor redução de produtividade (23%) (Tabela 4), quando comparada à sumarização dos experimentos na safra 2018/2019 (34%). Os experimentos considerados na análise conjunta de cada local para o protocolo multissítio isolado estão apresentados no Anexo I.
Na análise conjunta do protocolo com multissítios associados, os experimentos dos locais 3, 12 a 18 (Tabela 1) não foram utilizados por não apresentarem todos os tratamentos (locais 12 e 13) ou por apresentarem baixa severidade de ferrugem-asiática e/ ou baixa correlação entre severidade e produtividade. Também foi excluída da análise conjunta a produtividade do local 4 (Tabela 1).
No protocolo com aplicação dos fungicidas associados ao fungicida picoxistrobina + ciproconazol 60 + 24 g i.a./ha (Aproach Prima) todas as associações aumentaram a eficiência de controle em relação ao fungicida picoxistrobina + ciproconazol sozinho (T2 – 54%) (Tabela 5). Os maiores controles foram observados para os tratamentos em associação com cloratolonil 1080 g i.a./ha, Previnil (T3 – 80%) e clorotalonil + oxicloreto de cobre 600 + 630 g i.a./ha (T7 – 77%), sendo semelhante ao fungicida sítio-específico bixafen + protioconazol + trifloxistrobina 62,5 + 87,5 + 75 g i.a./ha (T19 – 77%). O menor controle ocorreu para o tratamento em associação com óxido cuproso 17,85 g i.a./ha (T17 – 63%).
As maiores produtividades foram observadas para os tratamentos com as associações de picoxistrobina + ciproconazol e os fungicidas multissítios: oxicloreto de cobre 294 g i.a./ha, Difere (T13 – 3609 kg/ha), mancozebe 1246 g i.a./ha (T11 – 3589 g i.a./ha), mancozebe 1125 g i.a./ha, Indozeb 750 (T9 – 3589 kg/ha), cloratolonil 1080 g i.a./ha, Previnil(T3 – 3588 kg/ha), óxido cuproso 258 g i.a./ha (T16 – 3582 kg/ha), óxido de cobre 336 g i.a./ha (T15 – 3571 kg/ha), óxido de cobre 294 g i.a./ha, Reconil (T14 – 3560 kg/ha) e mancozebe 1125 g i.a./ha, Unizeb Gold (T8 – 3555 kg/ha), sendo todas as produtividades semelhantes a produtividade do tratamento com o fungicida sítio-específico padrão bixafen + protioconazol + trifloxistrobina 62,5 + 87,5 + 75 g i.a./ha (T19 – 3745 kg/ha) (Tabela 5).
As produtividades das associações com os fungicidas: óxido cuproso 17,85 g i.a./ha (T17 – 3403 kg/ha), fluazinan 500 g i.a./ha (T18 – 3436 kg/ha), mancozebe 1200 g i.a./ha, Manfil/ Troia (T10 – 3487 kg/ha), cloratolonil 1080 g i.a./ha (T5 – 3509 kg/ha) e mancozebe 1125 g i.a./ha, Mancozebe Nortox (T12 – 3514 kg/ha) não diferiram da produtividade do fungicida sítio-específico picoxistrobina + ciproconazol 60 + 24 g i.a./ha, Aproach Prima sozinho (T2 – 3325 kg/ha) (Tabela 5). Todos os tratamentos apresentaram produtividade maior que a testemunha sem fungicida. A redução média de produtividade, comparando o tratamento com a maior produtividade (T19) e a produtividade do tratamento sem fungicida (T1 – 2760 kg/ha) foi de 26%. A correlação (r) da variável severidade com produtividade foi de -0,96 (p<0,001).
De forma semelhante ao protocolo com multissítios isolados, a menor diferenciação de produtividade entre os multissítios associados e sem associação ao fungicida picoxistrobina + ciproconazol 60 + 24 g i.a./ha, Aproach Prima ocorreu em razão da incidência tardia da ferrugem-asiática em alguns experimentos e da menor pressão de ferrugem, que pode ser observada na menor redução de produtividade (26%), quando comparada à sumarização dos experimentos na safra 2018/2019 (38%) (Godoy et al., 2019). Os experimentos de cada local considerados na sumarização para o protocolo multissítio associados a picoxistrobina + ciproconazol estão apresentados no Anexo II.
Os experimentos de ferrugem-asiática são realizados em semeaduras tardias para aumentar a probabilidade de ocorrência da doença, evitando o escape que pode ocorrer nas primeiras semeaduras. Nos experimentos cooperativos os fungicidas são avaliados individualmente, em aplicações sequenciais, para determinar a eficiência de controle. Os fungicidas multissítios devem ser associados a fungicidas sítioespecíficos em programas de manejo de doenças para maior eficiência de controle e para atrasar o aparecimento de resistência. Os resultados desse trabalho são de pesquisa e não devem ser utilizados como recomendação no campo. Os fungicidas multissítios podem ser uma ferramenta importante em programas de manejo da ferrugem-asiática na soja, sendo necessário o registro no Mapa para a sua utilização.
Fonte: CIRCULAR TÉCNICA, 161 – Eficiência de fungicidas multissítios no controle da ferrugem-asiática da soja, Phakopsora pachyrhizi,
na safra 2019/2020: resultados sumarizados dos experimentos cooperativos. Clique aqui e confira.
Informações dos autores:
- Cláudia V. Godoy, Engenheira-agrônoma, doutora, Embrapa Soja, Londrina, PR;
- Carlos M. Utiamada, Engenheiro-agrônomo, TAGRO, Londrina, PR;
- Maurício C. Meyer, Engenheiro-agrônomo, doutor, Embrapa Soja, Londrina, PR;
- Hercules D. Campos, Engenheiro-agrônomo, doutor, Universidade de Rio Verde, Rio
Verde, GO; - Ivani de O. N. Lopes, Matemática, doutora, Embrapa Soja, Londrina, PR;
- Alfredo R. Dias, Engenheiro-agrônomo, mestre, Fundação Chapadão,
Chapadão do Sul, MS; - Ariel Muhl, Engenheira-agrônoma, Centro de Pesquisa Agrícola Copacol, Cafelândia, PR;
- Eloir Moresco, Técnico em Agropecuária, 3M Experimentação Agrícola, Ponta Grossa, PR;
- João Maurício T. Roy, Engenheiro-agrônomo, Centro de Pesquisa Agrícola Copacol, Cafelândia, PR;
- José Fernando J. Grigolli, Engenheiro-agrônomo, doutor, Fundação MS para Pesquisa e Difusão de Tecnologias Agropecuárias, Maracaju, MS;
- Josiclea H. Arruda, Engenheira-agrônoma, doutora, Fundação Mato Grosso, Rondonópolis, MT;
- Lucas Navarini, Engenheiro-agrônomo, doutor, Planta conhecimento/ha, Passo Fundo, RS;
- Luana M. de R. Belufi, Engenheira-agrônoma, mestre, Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde, Lucas do Rio Verde, MT;
- Luís Henrique Carregal P. da Silva, Engenheiro-agrônomo, mestre, Agro Carregal Pesquisa e Proteção de Plantas Eireli, Rio Verde, GO;
- Luiz N. Sato, Engenheiro-agrônomo, TAGRO, Londrina, PR;
- Marcelo G. Canteri, Engenheiro-agrônomo, doutor, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, PR;
- Marina Senger, Engenheira-agrônoma, doutora, 3M Experimentação Agrícola, Ponta Grossa, PR;
- Mônica A. Müller, Engenheira-agrônoma, doutora, Fundação Mato Grosso, Rondonópolis, MT;
- Mônica P. Debortoli, Engenheira-agrônoma, doutora, Instituto Phytus, Santa Maria, RS;
- Mônica C. Martins, Engenheira-agrônoma, doutora, Círculo Verde Assessoria Agronômica e Pesquisa, Luís Eduardo Magalhães, BA;
- Nédio R. Tormen, Engenheiro-agrônomo, doutor, Instituto Phytus, Planaltina, DF;
- Ricardo S. Balardin, Engenheiro-agrônomo, Ph.D., Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS;
- Tiago Madalosso, Engenheiroagrônomo, mestre, Centro de Pesquisa Agrícola Copacol, Cafelândia, PR;
- Valtemir J. Carlin, Engenheiro-agrônomo, Agrodinâmica, Tangará da Serra, MT
Referências
GODOY, C. V.; UTIAMADA, C. M.; MEYER, M. C.; CAMPOS, H. D.; LOPES, I. de O. N.; DIAS, A. R.;PIMENTA, C. B.; SIQUERI, F. V.; JULIATTI, F. C.; JULIATTI, F. C.; FAVERO, F.; ARAÚJO JÚNIOR, I. P.; ROY, J. M. T.; GRIGOLLI, J. F. J.; NUNES JUNIOR, J.; NAVARINI, L.; SILVA, L. H. C. P. da; SATO, L. N.; CANTERI, M. G.; DEBORTOLI, M. P.; MARTINS, M. C.; TORMEN, N. R.; BALARDIN, R. S.; MADALOSSO, T.; CARLIN, V. J.; VENANCIO, W. S. Eficiência de fungicidas multissítios no controle da ferrugemasiática da soja, Phakopsora pachyrhizi, na safra 2018/19: resultados sumarizados dos experimentos cooperativos. Londrina: Embrapa Soja, 2019. 8 p. (Embrapa Soja. Circular técnica, 151).
FRAC. Informação preliminar sobre carboxamidas para mancha alvo. 2018. (Comunicado, 12) Disponível em: <https://www.frac-br.org/textostecnicos>. Acesso em: 20 maio. 2020.
FRAC. Minutes of the 2020 QoI WG Meeting and Recommendations for 2020. Jan. 2020. Disponível em: <https://www.frac.info/ knowledge-database/ summary-of-annual-monitoring>. Acesso em: 20 maio. 2020.
KLOSOWSKI, A. C.; MAY DE MIO, L. L.; MIESSNER,S.; RODRIGUES, R.; STAMMLER, G. Detection of the F129L mutation in the cytochrome b gene in Phakopsora pachyrhizi. Pest Management Science, v. 72, p. 1211-1215, 2016.
MCGRATH, M. T. What are fungicides? The Plant Health Instructor. 2004. DOI: 10.1094/ PHI-I-2004-0825-01.
SCHMITZ, H. K.; MEDEIROS, C. A.; CRAIG, I. R.; STAMMLER, G. Sensitivity of Phakopsora pachyrhizi towards quinone-outside-inhibitors and demethylationinhibitors, and corresponding resistance mechanisms. Pest Management Science, v. 70, p. 378-388, 2014.
TERAMOTO, A.; MEYER, M. C.; SUASSUNA, N.D.; CUNHA, M. G. In vitro sensitivity of Corynespora cassiicola isolated from soybean to fungicides and field chemical control of target spot. Summa Phytopathologica, v. 43, n. 4, p. 281-289, 2017.
XAVIER, S. A.; CANTERI, M. G.; BARROS, D. C. M.; GODOY, C. V. Sensitivity of Corynespora cassiicola from soybean to carbendazim and prothioconazole. Tropical Plant Pathology, v. 38, p. 431-435, 2013.
Na Circular Técnica, são apresentados os resultados individualizados dos experimentos (Anexo 1). Clique aqui para conferir.