Fonte: EMBRAPA – CIRCULAR TÉCNICA – 172 – Eficiência de fungicidas para o controle da mancha-alvo, Corynespora cassiicola, na cultura da soja, na safra 2020/2021: resultados sumarizados dos ensaios cooperativos. Para acessar a publicação original clique aqui.

Autores: Cláudia Vieira Godoy, Carlos Mitinori Utiamada, Maurício Conrado Meyer, Hercules Diniz Campos, Ivani de Oliveira Negrão Lopes, Alana Tomen, Diego Sichocki, Eder Novaes Moreira, Fabíola Teresinha Konageski, João Carlos Bonani, José Nwunes Junior, Luana Maria de Rossi Belufi, Lucas Henrique Fantin, Luís Antônio de Sousa Lima, Luís Henrique Carregal Pereira da Silva, Ivan Pedro Araújo Júnior, Marcio Marcos Goussain Júnior, Marcos Vinicios Garbiate, Mônica Anghinoni Müller, Mônica Cagnin Martins, Nédio Rodrigo Tormen, Tiago Fernando Konageski, Valtemir José Carlin (in memoriam).

A mancha-alvo na cultura da soja é causada pelo fungo Corynespora cassiicola. Os sintomas típicos da doença são observados nas folhas, iniciando por pontuações pardas, com halo amarelado e evoluindo para manchas circulares, de coloração castanho-clara a castanho-escura. Dependendo da reação da cultivar, as lesões podem atingir até 2 cm de diâmetro ou permanecer pequenas (1 mm a 3 mm), mas em maior número. Normalmente, as manchas apresentam pontuação no centro e anéis concêntricos de coloração mais escura. Também podem ocorrer manchas em pecíolos, hastes e vagens (Godoy et al., 2016). A infecção é favorecida por alta umidade relativa. Cultivares suscetíveis podem sofrer desfolha com perdas de até 40% de produtividade (Molina et al., 2019a).

Além da soja, o fungo infecta mais de 400 espécies de plantas (Farr; Rossman, 2021), entre elas importantes culturas como o algodão, o mamão, a seringueira, o tomate, o feijão, a crotalária e diversas plantas daninhas. Apesar de testes de inoculações cruzadas mostrarem que isolados são mais agressivos quando inoculados no hospedeiro de origem, indicando evidências de especialização, isolados obtidos de soja e algodão no Brasil infectam ambas as culturas (Galbieri et al., 2014). Além da ampla gama de hospedeiros, o fungo pode sobreviver em sementes infectadas e em restos de cultura e formar clamidósporos que são estruturas de sobrevivência (Oliveira et al., 2012).

A incidência dessa doença tem aumentado na cultura da soja nas últimas safras em razão do aumento da semeadura de cultivares suscetíveis, da utilização de culturas em sucessão que são hospedeiras do fungo, como o algodão e a crotalária e da menor sensibilidade/resistência do fungo a fungicidas (FRAC, 2021).

As estratégias de manejo recomendadas para essa doença são: a utilização de cultivares resistentes/tolerantes, o tratamento de sementes, a rotação/sucessão de culturas com milho e outras espécies de gramíneas e o controle químico com fungicidas (Godoy et al., 2016).

Desde a safra 2011/2012, experimentos em rede vêm sendo realizados para a comparação da eficiência de fungicidas registrados e em fase de registro para o controle da mancha-alvo na cultura da soja. O objetivo dos experimentos em rede é a avaliação da eficiência de controle no alvo biológico. Para isso são utilizadas aplicações sequenciais de fungicidas. No entanto, isso não constitui uma recomendação de controle. As informações devem ser utilizadas dentro de um sistema de manejo, priorizando sempre a rotação de fungicidas com diferentes modos de ação para atrasar o aparecimento de resistência do fungo aos fungicidas.

O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de fungicidas para o controle da mancha-alvo na cultura da soja na safra 2020/2021.

Material e Métodos

Foram instalados 20 experimentos na safra 2020/2021 por 17 instituições (Tabela 1). A lista de tratamentos (Tabela 2), o delineamento experimental e as avaliações foram definidos por protocolo único, permitindo a sumarização conjunta dos experimentos. Os fungicidas utilizados nos tratamentos 2, 3, 5, 7 e 9 apresentam registro no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) para o controle da mancha-alvo em soja e os fungicidas dos tratamentos 4, 6, 8 , 10 e 11 apresentam Registro Especial Temporário III (RET III). O tratamento 8 foi utilizado em mistura de tanque com fungicida em RET e registrado e o tratamento 12 foi realizado com rotação de fungicidas comerciais registrados.

Os fungicidas avaliados pertencem aos grupos: inibidores da desmetilação – IDM (protioconazol, difenoconazol e ciproconazol), inibidores de quinona externa – IQe (piraclostrobina, trifloxistrobina e azoxistrobina), inibidores da succinato desidrogenase – ISDH (fluxapiroxade, bixafen e fluindapir), isoftalonitrila (clorotalonil) e ditiocarbamato (mancozebe). Foram avaliados fungicidas formulados em misturas duplas e triplas dos grupos: ISDH & IQe (T2), ISDH & IDM (T5 e T6), ISDH & isoftalonitrila (T4), IDM & ditiocarbamatos (T7), ISDH & IDM & IQe (T3), IDM & ISDH + ditiocarbamatos (T8), IDM & IQe & ditiocarbamatos (T9), IDM & IDM & ditiocarbamatos (T10 e T11).

O T2 (piraclostrobina & fluxapiroxade) foi inserido no protocolo para monitoramento, uma vez que a resistência do fungo C. cassiicola as estrobilurinas (IQe) vem sendo relatada desde 2015/2016 em número significativo de amostras, em razão da presença da mutação G143A que confere resistência completa. A resistência ocasionada pela mutação G143A em C. cassiicola foi detectada em alta frequência, em 7 estados brasileiros monitorados (MT, MS, GO, BA, MG, PR e TO), na safra 2018/2019 (FRAC, 2021). Com a ampla distribuição da mutação G143A e baixa eficiência das estrobilurinas, a mistura foi utilizada para monitorar os fungicidas ISDH (carboxamidas). Para as carboxamidas, todas as amostras analisadas do Brasil em 2014/2015 mostraram sensibilidade. Em dezembro de 2018, a análise molecular de amostras de programas de monitoramento mostraram a presença das mutações B-H278Y e C-N75S em isolados de C.cassiicola com sensibilidade reduzida. Esses isolados vêm aumentando ao longo dos anos em algumas regiões, sendo observados no MT e no MS e em frequências mais baixas em outros estados (PR, SP, TO, GO, MG, RS e RO) (FRAC, 2021).

O programa (T12) foi incluído no experimento como um exemplo de rotação de fungicidas para o controle da mancha-alvo. No entanto, isso não se constitui uma recomendação de controle da rede de ensaios. Programas de controle devem ser adequados a cada época e sistema de semeadura, cultivares e doenças predominantes na lavoura e nas regiões e condições climáticas de cada safra.

O delineamento experimental foi blocos ao acaso com quatro repetições, sendo cada repetição constituída de parcelas com, no mínimo, seis linhas de cinco metros.

As aplicações iniciaram-se no pré-fechamento das linhas, aos 50 dias (± 4 dias) após a semeadura. O intervalo entre a primeira e a segunda aplicação foi de 14 dias (± 1 dia), entre a segunda e a terceira aplicação foi de 15 dias (± 1 dia) e entre a terceira e a quarta aplicação (4 experimentos) foi de 14 dias (± 1 dia). Para a aplicação dos produtos foi utilizado pulverizador costal pressurizado com CO2 e volume de aplicação mínimo de 120 L/ha.

Foram utilizadas cultivares consideradas suscetíveis à mancha-alvo, com base em observações a campo. As áreas para instalação dos experimentos foram semeadas no início da época recomendada, para reduzir a probabilidade de incidência da ferrugemasiática. De maneira geral, em 2021 ocorreu um atraso nas semeaduras pelo atraso nas chuvas na maioria das regiões. Em situações onde ocorreu ferrugem foram realizadas aplicações de picoxistrobina + ciproconazol 60 g + 24 g i.a./ha (Aproach® Prima, Corteva) + Nimbus 0,75 L/ha em área total do experimento. Foram realizadas avaliações da severidade da mancha-alvo após a última aplicação, da severidade de outras doenças e da produtividade em área mínima de 5 m2 centrais de cada parcela. Para a análise conjunta, foram utilizadas as avaliações da severidade da mancha-alvo, estimadas com auxílio de escala diagramática (Soares et al., 2009), realizadas entre os estádios fenológicos R5 (início de enchimento de grãos) e R6 (presença de uma vagem em pelo menos um dos quatro nós superiores com grãos completamente desenvolvidos, preenchendo completamente a vagem) (Fehr; Cavinness, 1977) e da produtividade. O intervalo médio entre a terceira ou quarta aplicação e a avaliação da severidade utilizada na análise dos experimentos foi de 21 dias (± 7 dias).

Os dados de severidade e produtividade foram analisados inicialmente para cada local, considerando-se os efeitos fixos de tratamento e de bloco. Em cada caso, foram ajustados dois modelos de análise de variância, assumindo-se variâncias heterogêneas ou homogêneas entre tratamentos. O modelo com variância comum foi escolhido sempre que o teste da razão das verossimilhanças residuais não foi significativo (p≥0,05).

O modelo estatístico da análise conjunta considerou os efeitos fixos de tratamento (T), local (L), TL e bloco (B) dentro de local. Para o modelo de produtividade, a matriz de variâncias e covariâncias foi modificada para acomodar a heterogeneidade de variâncias entre locais, o que resultou em resíduos aleatórios, independentes (verificados graficamente) e normalmente distribuídos, de acordo com o teste de normalidade de ShapiroWilk (p= 0,889). Para a severidade da doença, tal modificação não gerou um modelo válido, tendo sido utilizado o modelo que assumiu variâncias homogêneas entre locais. As médias foram agrupadas pelo teste de Tukey (p≤0,05). Todas as análises foram realizadas no sistema SAS/STAT software, versão 9.4© (SAS, c2016), tendo sido utilizados os procedimentos sgplot (gráficos) e glimmix (estimação de modelos e agrupamento de médias).

Resultados

Os experimentos dos locais 11, 15, 19 e 20 (Tabela 1), além de mancha-alvo, tiveram incidência de ferrugem (11), cercospora (15) e mofo-branco (19 e 20) e a variável produtividade foi eliminada nas análises. O tratamento 2 (piraclostrobina & fluxapiroxade), incluído para monitoramento, mostrou alta variabilidade na porcentagem de controle entre e dentro de locais e entre as regiões (Figura 1). A porcentagem de controle foi determinada em relação a severidade da testemunha (T1).

A eficiência média do fungicida piraclostrobina & fluxapiroxade nos seis anos que foi avaliado nos ensaios em rede (2012/2013 a 2017/2018) foi de 67%. A partir de 2017/2018 iniciaram os relatos da presença de mutações que conferem menor sensibilidade do fungo C. cassiicola a fungicidas ISDH (FRAC, 2021). Em razão da menor eficiência de controle do tratamento com piraclostrobina & fluxapiroxade (T2) observado na maioria dos ensaios na região do MT, além da análise conjunta, foram realizadas análises separadas para os experimentos realizados no MT e das demais regiões.

Os resultados individuais de cada experimento encontram-se no Anexo I.



Análise conjunta de todos os resultados (20 experimentos)

As menores severidades e as maiores porcentagens de controle foram observadas nos tratamentos com azoxistrobina & protioconazol & mancozebe (T9 – 75%), difenoconazol & protioconazol & mancozebe (T11 – 74%), protioconazol & fluindapir + mancozebe (T8 – 73%) e protioconazol & mancozebe (T7 – 72%), seguido de protioconazol & fluxapiroxade (T5 – 71%) e bixafen & protioconazol & trifloxistrobina (T3 – 71%) (Tabela 3).

Todos os fungicidas com eficiência acima de 70% possuem protioconazol na formulação. Nos anos anteriores dos experimentos em rede, fungicidas contendo protioconazol mostraram maior eficiência de controle de C. cassiicola (Molina et al., 2019b). Apesar da maior eficiência dos tratamentos com protioconazol, sintomas de fitotoxicidade do tipo necrose internerval de folhas superiores (folha carijó) foram observados nos experimentos dos locais 3 a 5, 9 e 10, 19 e 20 (Tabela 1), em diferentes intensidades para tratamentos com esse ativo, em menor intensidade ou ausente quando na presença de mancozebe. Como não houve padronização na avaliação dos sintomas da fitotoxicidade, os resultados não puderam ser sumarizados. Os tratamentos com protioconazol e mancozebe (T9, T11, T8 e T7) ficaram no grupo com maior eficiência de controle. Fungicidas multissítios, como mancozebe, também ajudam no controle da mancha-alvo, sendo importantes principalmente nas regiões onde tem sido relatada menor sensibilidade do fungo a fungicidas sítio-específicos.

A menor porcentagem de controle foi observada para o tratamento piraclostrobina & fluxapiroxade (T2 – 46%) incluído para monitoramento, sendo inferior à média observada nos anos anteriores (67%), quando foi avaliado nos ensaios em rede.

As maiores produtividades foram observadas para os tratamentos com controle acima de 70% (T3, T5, T7, T8, T9 e T11) e também para o programa com rotação de fungicidas (T12) (Tabela 3). Todos os tratamentos tiveram produtividade superior a testemunha sem fungicida. A média da redução de produtividade da testemunha sem fungicida em relação a maior produtividade (T7- 4.390 kg/ha) foi de 16,3%. Apesar do número diferente de experimentos utilizados na sumarização das variáveis severidade e produtividade, a correlação (r) entre as variáveis foi de r=-0,95.

Análise conjunta dos resultados dos experimentos de Mato Grosso (12 experimentos)

De forma semelhante a análise com todos os locais, as menores severidades e as maiores porcentagens de controle foram observadas nos tratamentos com azoxistrobina & protioconazol & mancozebe (T9 – 75%), difenoconazol & protioconazol & mancozebe (T11 – 73%), protioconazol & fluindapir + mancozebe (T8 – 72%) e protioconazol & mancozebe (T7 – 72%), seguido bixafen & protioconazol & trifloxistrobina (T3 – 71%) e protioconazol & fluxapiroxade (T5 – 70%) (Tabela 4). A menor porcentagem de controle foi observada para o tratamento piraclostrobina & fluxapiroxade (T2 – 37%).

As maiores produtividades foram observadas para os tratamentos com controle acima de 70% (T3, T5, T7, T8, T9 e T11) (Tabela 4). A média da redução de produtividade da testemunha sem fungicida em relação a maior produtividade (T3 – 4.293 kg/ha) foi de 18,1%. A correlação (r) entre as variáveis severidade e produtividade foi de r=-0,94.

Análise conjunta dos resultados dos experimentos de GO (4), MS (1), BA (1), DF (1) e PR (1) (8 experimentos) 

Na análise conjunta dos experimentos de GO, MS, BA, DF e PR, as menores severidades e as maiores porcentagens de controle foram observadas nos tratamentos com difenoconazol & protioconazol & mancozebe (T11 – 75%), protioconazol & fluindapir + mancozebe (T8 – 74%), azoxistrobina & protioconazol & mancozebe (T9 – 74%), protioconazol & fluxapiroxade (T5 – 74%), protioconazol & mancozebe (T7 – 73%) e bixafen & protioconazol & trifloxistrobina (T3 – 71%) (Tabela 5). As menores porcentagens de controle foram observadas para os tratamentos com difenoconazol & ciproconazol & mancozebe (T10 – 55%), piraclostrobina & fluxapiroxade (T2 – 61%) e protioconazol & fluindapir (T6 – 61%). A porcentagem média de controle do T2 nos experimentos realizados nesses estados (61%), foi superior à média dos experimentos realizados em MT (37%).

A média de produtividade da testemunha sem fungicida nesse grupo de experimentos foi de 4.010 kg/ha, não diferindo do tratamento protioconazol & fluindapir (T6 – 4.278 kg/ha). Os demais tratamentos não diferiram entre si para a variável produtividade. A média da redução de produtividade da testemunha sem fungicida em relação a maior produtividade (T9 – 4.742 kg/ha) foi de 15,4%. A correlação (r) entre as variáveis severidade e produtividade foi de r=-0,88.

As maiores diferenças entre as análises realizadas entre os 20 locais e as análises separando os experimentos do MT e as demais regiões foi para a eficiência dos tratamentos piraclostrobina & fluxapiroxade (T2) e clorotalonil & fluindapir (T4), que apresentaram menor eficiência na análise do MT (Figura 2). A hipótese para explicar essa diferença é a menor sensibilidade do fungo C. cassiicola aos fungicidas ISDH no Mato Grosso. É importante ressaltar que no experimento em Chapadão do Sul, MS, também foi observada menor eficiência do T2 e que mesmo no MT, em alguns locais como Sorriso e Lucas do Rio Verde, houve maior eficiência do T2 (Figura 1). Os resultados individuais podem ser observados no Anexo I.

Mesmo com maior eficiência do T2 na região fora de MT, isolados com as mutações B-H278Y e CN75S vêm sendo reportados em todas as regiões, porém ainda em baixa frequência (FRAC, 2021). Dessa forma é importante que as recomendações de controle sejam regionalizadas e que todas as estratégias antirresistência sejam adotadas, para reduzir a pressão de seleção, evitando o aumento de populações com menor sensibilidade aos fungicidas.

Os relatos de resistência reforçam a necessidade da adoção de estratégias antirresistência, tais como limitar o número de aplicações de carboxamidas a duas aplicações por ciclo da cultura da soja, a associação com multissítios e a adoção de todas as estratégias no manejo da doença, como a utilização de cultivares resistentes/ tolerantes, o tratamento de sementes e a rotação/sucessão de culturas com milho e/ou outras espécies de gramíneas.

Conhecer a reação da cultivar à mancha-alvo é o primeiro passo na definição de um programa de manejo com fungicidas. Muitas cultivares apresentam boa tolerância/ resistência a esse patógeno e não necessitam de controle e para aquelas que precisam, é necessário a escolha dos fungicidas adequados, uma vez que nem todos apresentam boa eficiência.

Informações sobre os autores: 

  • Cláudia Vieira Godoy, engenheira-agrônoma, doutora, Embrapa Soja, Londrina, PR;
  • Carlos Mitinori Utiamada, engenheiro-agrônomo, TAGRO Tecnologia Agropecuária Ltda., Londrina, PR;
  • Maurício Conrado Meyer, engenheiro-agrônomo, doutor, Embrapa Soja, Londrina, PR;
  • Hercules Diniz Campos, engenheiroagrônomo, doutor, Universidade de Rio Verde, Rio Verde, GO;
  • Ivani de Oliveira Negrão Lopes, matemática, doutora, Embrapa Soja, Londrina, PR;
  • Alana Tomen, engenheira-agrônoma, mestre, Proteplan Pesquisa e Assessoria Agrícola Ltda., Sorriso, MT;
  • Diego Sichocki, engenheiro-agrônomo, mestre, Meta Consultoria Agrícola, Canarana, MT;
  • Eder Novaes Moreira, engenheiro-agrônomo, doutor, Fitolab Pesquisa e Desenvolvimento Agrícola, Sorriso, MT;
  • Fabíola Teresinha Konageski, engenheira-agrônoma, Rural Técnica Experimentos, Querência, MT;
  • João Carlos Bonani, engenheiro-agrônomo, Coamo, Campo Mourão, PR;
  • José Nunes Junior, engenheiro-agrônomo, doutor, Centro Tecnológico para Pesquisas Agropecuárias – CTPA, Goiânia, GO;
  • Luana Maria de Rossi Belufi, engenheira-agrônoma, mestre, Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde, Lucas do Rio Verde, MT;
  • Lucas Henrique Fantin, engenheiro-agrônomo, doutor, Fundação Chapadão, Chapadão do Sul, MS;
  • Luís Antônio de Sousa Lima, engenheiro-agrônomo, Meta Consultoria Agrícola, Canarana, MT;
  • Luís Henrique Carregal Pereira da Silva, engenheiro-agrônomo, mestre, Agro Carregal Pesquisa e Proteção de Plantas Eireli, Rio
    Verde, GO;
  • Ivan Pedro Araújo Júnior, engenheiro-agrônomo, Proteplan Pesquisa e Assessoria Agrícola Ltda., Sorriso, MT;
  • Marcio Marcos Goussain Júnior, engenheiro-agrônomo, doutor, Assist Consultoria e Experimentação Agronômica Ltda., Campo Verde, MT;
  • Marcos Vinicios Garbiate, engenheiro-agrônomo, Coamo, Campo Mourão, PR;
  • Mônica Anghinoni Müller, engenheira-agrônoma, doutora, Fundação Mato Grosso, Rondonópolis, MT;
  • Mônica Cagnin Martins, engenheira-agrônoma, doutora, Círculo Verde Assessoria Agronômica e Pesquisa, Luís Eduardo Magalhães, BA;
  • Nédio Rodrigo Tormen, engenheiroagrônomo, doutor, Instituto Phytus, Planaltina, DF;
  • Tiago Fernando Konageski, engenheiro-agrônomo, Rural Técnica Experimentos Agronômicos Ltda., Querência, MT;
  • Valtemir José Carlin (in memoriam), engenheiro-agrônomo, Agrodinâmica, Tangará da Serra, MT.

Referências

FARR, D. F.; ROSSMAN, A. Y. Fungal databases: U.S. National Fungus Collections, ARS, USDA. 2021. Disponível em: https://nt.ars-grin.gov/fungaldatabases/. Acesso em: 3 jul. 2021.

FEHR, W. R.; CAVINESS, C. E. Stages of soybean development. Ames: Iowa State University of Science and Technology, 1977. 11 p. (Special report, 80).

FRAC. Summary of annual Sensitivity Monitoring. 2021. Disponível em: https://www.frac.info/knowledge-database/summaryof-annual-monitoring. Acesso em: 3 jul. 2021.

GALBIERI, R.; ARAÚJO, D. C. E. B.; KOBAYASTI, L.; GIROTTO, L.; MATOS, J. N.; MARANGONI, M. S.; ALMEIDA, W. P.; MEHTA, Y. R. Corynespora leaf blight of cotton in Brazil and its management. American Journal of Plant Sciences, v. 5, p. 3805-3811, 2014.

GODOY, C. V.; ALMEIDA, A. M. R.; COSTAMILAN, L. M.; MEYER, M.; DIAS, W. P.; SEIXAS, C. D. S.; SOARES, R. M.; HENNING, A. A.; YORINORI, J. T.; FERREIRA, L. P.; SILVA, J. F. V.; Doenças da soja. In: AMORIM, L.; REZENDE, J. A. M.; BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L. E. A. (Org.). Manual de Fitopatologia: v. 2. Doenças das plantas cultivadas. 5. ed. São Paulo: Ceres, 2016. p. 657- 675.

MOLINA, J. P. E.; PAUL, P. A.; AMORIM, L.; SILVA, L. H. C. P. da; SIQUERI, F. V.; BORGES, E. P.; CAMPOS, H. D.; VENANCIO, W. S.; MEYER, M. C.; MARTINS, M. C.; BALARDIN, R. S.; CARLIN, V. J.; GRIGOLLI, J. F. J.; BELUFI, L. M. de R.; NUNES JUNIOR, J.; GODOY, C. V. Effect of target spot on soybean yield and factors affecting this relationship. Plant Pathology, v. 68, p. 107-115, 2019a.

MOLINA, J. P. E.; PAUL, P. A.; AMORIM, L.; SILVA, L. H. C. P. da; SIQUERI, F. V.; BORGES, E. P.; CAMPOS, H. D.; NUNES JUNIOR, J.; MEYER, M. C.; MARTINS, M. C.; BALARDIN, R. S.; CARLIN, V. J.; GRIGOLLI, J. F. J.; BELUFI, L. M. de R.; GODOY, C. V. Metaanalysis of fungicide efficacy on soybean target spot and cost-benefit assessment. Plant Pathology, v. 68, p. 94-106, 2019b.

OLIVEIRA, R. R.; AGUIAR, B. D. M.; TESSMANN, D. J.; PUJADERENAUD, V.; VIDA, J. B. Chlamydospore formation by Corynespora cassiicola. Tropical Plant Pathology, v. 37, n. 6, p. 415-418, 2012.

SAS. SAS/STAT software. versão 9.4. Cary: SAS Institute Inc., c2016.

SOARES, R. M.; GODOY, C. V.; DE OLIVEIRA, M. C. N. Escala diagramática para avaliação da severidade da mancha alvo da soja. Tropical Plant Pathology, v. 34, n. 5, p. 333-338, 2009.

ANEXO I. Dados de cada local (Tabela 1) utilizados na sumarização. TRAT (Tratamentos -Tabela 2), SEV (severidade entre R5 e R6), PROD (produtividade) e EP (erro padrão da média).

Foto de capa: Maurício Stefanelo – Ceres Consultoria

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