Autores: Cláudia Vieira Godoy, Carlos Mitinori Utiamada, Maurício Conrado Meyer, Hercules Diniz Campos, Ivani de Oliveira Negrão Lopes, Alana Tomen, Alfredo Riciere Dias, Diego Sichocki, Fabíola Teresinha Konageski, Ivan Pedro Araújo Júnior, João Carlos Bonani, José Nunes Junior, Luiz Nobuo Sato, Luís Antônio de Sousa Lima, Marcos Vinicios Garbiate, Maurício Silva Stefanelo, Mônica Anghinoni Müller, Mônica Cagnin Martins, Tiago Fernando Konageski, Valtemir José Carlin (in memoriam)
Na cultura da soja, a mancha-parda (Septoria glycines) e o crestamento-foliar de Cercospora (Cercospora spp.) são também conhecidas no Brasil como complexo de doenças de final de ciclo (DFC). Esse nome advém dos sintomas no fim do ciclo com desfolha precoce da lavoura, porém ambos patógenos podem estar presentes na área durante todo o ciclo, uma vez que os fungos sobrevivem em restos de cultura (Seixas et al., 2020).
A mancha-parda pode aparecer cerca de duas semanas após a emergência, como pequenas pontuações ou manchas de contornos angulares, castanho-avermelhadas, nas folhas unifolioladas. Em situações favoráveis, a doença pode atingir as primeiras folhas trifoliadas e causar desfolha. A presença de palha reduz a incidência da mancha-parda pela redução do impacto das gotas de chuva no solo e menor dispersão do inóculo para as folhas primárias (Almeida et al., 2019).
No fim do ciclo, na fase final de desenvolvimento de grãos, em condições de alta umidade e temperatura, podem ser observados o crestamento-foliar de Cercospora e a mancha-parda, ocorrendo de forma isolada ou simultaneamente. O dano principal é a desfolha antecipada, que é menos severa que a causada pela ferrugem. Quando há incidência de ferrugem, a competição pelo tecido foliar dificilmente permite que ocorram as DFC, uma vez que a ferrugem desfolha a planta antes da incidência dessas doenças.
Cercospora kikuchii era a espécie conhecida como causadora do crestamento, mas recentemente estudos utilizando técnicas de biologia molecular apontam que existem várias espécies que causam essa doença (Soares et al., 2015), sem ainda uma definição clara de quais predominam nas lavouras no Brasil. Os sintomas podem ocorrer em folhas, pecíolos, hastes, vagens e sementes. Nas folhas, os sintomas são caracterizados por pontuações escuras, castanho-avermelhadas, com bordas irregulares, as quais coalescem e formam grandes manchas escuras que resultam em crestamento e desfolha prematura, iniciando pelas folhas do terço superior da planta. Também pode ser observada necrose nas nervuras das folhas. Nas hastes e nos pecíolos, o fungo causa manchas avermelhadas, geralmente superficiais. Nas vagens, aparecem pontuações vermelhas que evoluem para manchas castanho-avermelhadas (Ward-Gauthier et al., 2015). Através da vagem, o fungo atinge a semente e causa a mancha-púrpura no tegumento. A coloração das manchas do crestamento de Cercospora é dada pela toxina cercosporina produzida pelo fungo, que é ativada pela luz, produzindo espécies reativas de oxigênio, causando extravasamento do conteúdo celular, o que causa a morte celular.
Mesmo com a intensa utilização de fungicidas na cultura, tem havido reclamações de falha de controle das DFC, percebida muitas vezes pela ocorrência da mancha púrpura nos grãos/ sementes e coloração castanho-avermelhada das folhas nas semeaduras iniciais. Isso pode estar associado à redução da sensibilidade do fungo aos fungicidas. Isolados de Cercospora spp. com a mutação G143A no citocromo b e E198A na β tubulina, que conferem resistência a fungicidas inibidores da quinona externa (IQe – estrobilurina) e metil benzimidazol carbamato (MBC), respectivamente, foram encontrados em nove estados do Brasil, a partir de 2008 (Mello et al., 2021), mas ainda há poucos trabalhos de monitoramento de resistência para essa doença.
Ensaios para comparação da eficiência de fungicidas no controle das DFC foram conduzidos na rede de experimentos cooperativos na safra 2020/2021. Para isso a metodologia foi adaptada com objetivo de isolar as DFC, utilizando aplicações iniciais e finais calendarizadas. No entanto, isso não constitui uma recomendação de controle. As informações devem ser utilizadas dentro de um sistema de manejo, priorizando sempre a rotação de fungicidas com diferentes modos de ação, adequando o manejo à época de semeadura, à cultivar, ao tamanho da propriedade e à logística de aplicação, às condições climáticas e à incidência de doenças na região e na propriedade.
O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados sumarizados dos experimentos realizados na safra 2020/2021, para controle das doenças de final de ciclo na cultura da soja.
Material e Métodos
Foram instalados 14 experimentos na safra 2020/2021 por 13 instituições (Tabela 1). A lista de tratamentos (Tabela 2), o delineamento experimental e as avaliações foram definidos por protocolo único, permitindo a sumarização conjunta dos experimentos.
Com exceção do fungicidas Previnil (T9) que apresenta registro somente para mancha-parda e de Difere (T10) que apresenta registro para crestamento-foliar de Cercospora, os demais tratamentos (Tabela 2) apresentam registro para as duas DFC.
Como o objetivo do experimento foi avaliar a eficiência dos fungicidas no fim de ciclo, foi realizada uma aplicação aos 45-50 dias após a germinação com Fox Xpro 0,5 L/ha (bixafen & protioconazol & trifloxistrobina 62,5 & 87,5 & 75 g i.a./ha) + Áureo 0,25% v/v em todos os tratamentos, menos na testemunha absoluta (T1). Foi dada a opção de realização de aplicação aos 30 dias após a germinação com Prisma Plus 0,3 L/ha (difenoconazol 75 g i.a./ha) para locais que tivessem alta incidência de doenças iniciais, mas nenhum dos locais realizou essa aplicação. Foi incluída uma testemunha com a aplicação do tratamento inicial com Fox Xpro 0,5 L/ha (T2).
Os fungicidas avaliados pertencem aos grupos: inibidores da desmetilação – IDM (difenoconazol, ciproconazol e tebuconazol), inibidores de quinona externa – IQe (picoxistrobina e trifloxistrobina), inibidores da succinato desidrogenase – ISDH (benzovindiflupir), isoftalonitrila (clorotalonil), cúprico (oxicloreto de cobre) e ditiocarbamato (mancozebe). Foram avaliados fungicidas formulados em misturas de dois IDMs (T3), IQe & IDM (T4 e T5), IQe & ISDH (T6), IDMs isolados (T7 e T8) e multissítios isolados (T9 a T11). O objetivo principal nesse primeiro ano foi conhecer a eficiência dos ativos isolados para compor um tratamento com maior eficiência nas DFC.
O delineamento experimental foi blocos ao acaso com quatro repetições, sendo cada repetição constituída de parcelas com, no mínimo, seis linhas de cinco metros. As aplicações iniciaram-se no pré-fechamento das linhas, aos 50 dias (± 4 dias) (V7 – R2) após a semeadura (DAS). O intervalo entre a primeira e a segunda aplicação foi de 14 dias (± 1 dia) (R2 – R5), entre a segunda e a terceira aplicação foi de 15 dias (±1 dia) (R4 – R5.3) e entre a terceira e a quarta aplicação (2 experimentos) foi de 16 dias (± 1 dia) (R5.5). Para a aplicação dos produtos foi utilizado pulverizador costal pressurizado com CO2 e volume de aplicação mínimo de 120 L/ha.
As áreas para instalação dos experimentos foram semeadas no início da época recomendada, para reduzir a probabilidade de incidência da ferrugem asiática. De maneira geral, em 2020 ocorreu um atraso nas semeaduras pelo atraso nas chuvas na maioria das regiões. Foram realizadas avaliações da severidade de todas as doenças que ocorreram nos ensaios e da produtividade em área mínima de 5 m2 centrais de cada parcela. Para a análise conjunta, foram utilizadas as avaliações da severidade das DFC, estimadas com auxílio de escala diagramática (Martins et al., 2004), realizadas entre os estádios fenológicos R6 (vagem contendo grão verde preenchendo as cavidades da vagem de um dos 4 últimos nós do caule, com folha completamente desenvolvida) e R7 (uma vagem normal no caule com coloração de madura) (Fehr; Cavinness, 1977) e da produtividade.
Os dados de severidade e produtividade foram analisados inicialmente para cada local, considerandose os efeitos fixos de tratamento e de bloco. Em cada caso, foram ajustados dois modelos de análise de variância, assumindo-se variâncias heterogêneas ou homogêneas entre tratamentos. O modelo com variância comum foi escolhido sempre que o teste da razão das verossimilhanças residuais não foi significativo (p≥0,05).
O modelo estatístico da análise conjunta considerou os efeitos fixos de tratamento (T), local (L), TL e bloco (B) dentro de local. As matriz de variâncias e covariâncias foi modificada para acomodar a heterogeneidade de variâncias entre locais, o que resultou em resíduos aleatórios, independentes (verificados graficamente) e normalmente distribuídos, de acordo com o teste de normalidade de Shapiro-Wilk (p=0,6413) para produtividade. Para a severidade da doença, tal modificação não gerou um modelo com resíduos normais (p=0.0327), mas foi o que melhor se ajustou aos dados, tomando-se como referência os valores do critério de informação de Akaik e gráficos de distribuições dos resíduos. As médias foram agrupadas pelo teste de Tukey (p≤0,05). Todas as análises foram realizadas no sistema SAS/STAT software (SAS, c2016), tendo sido utilizados os procedimentos sgplot (gráficos) e glimmix (estimação de modelos e agrupamento de médias).
Resultados
Nos experimentos dos locais 1, 9 e 12 houve somente incidência de mancha-alvo e no experimento do local 5 houve baixa severidade de doença. Nos experimentos dos locais 2, 3, 10, 11 e 14 houve incidência de outras doenças além das DFC, como ferrugem (3 e 14), mancha-alvo (2) e mofo-branco (10 e 11). Quando ocorre incidência de outras doenças, a produtividade dos experimentos não pode ser utilizada na sumarização pelo maior dano causado por essas doenças. A ferrugem-asiática, por desfolhar a testemunha (T1 e T2) antes de R7, acaba inviabilizando a utilização do experimento na sumarização.
Para análise conjunta da severidade foram considerados os experimentos dos locais 2, 4, 6, 7, 8, 13 e 14 e para produtividade os locais 4, 6, 7, 8 e 13 (Tabela 2). Apesar dos 7 experimentos terem sido sumarizados como DFC, em 3 somente ocorreu crestamento-foliar de Cercospora. O intervalo médio entre a última aplicação e a avaliação da severidade foi de 25 dias.
A severidade das DFC na testemunha absoluta (T1), sem fungicida, foi superior a testemunha que recebeu aplicação de fungicidas Fox Xpro aos 50 DAS (T2). A porcentagem de controle foi calculada em relação a testemunha com a aplicação aos 50 DAS, uma vez que todos os demais tratamentos também receberam essa aplicação. A menor severidade e maior porcentagem de controle (54%) foi observada para o tratamento com Previnil (clorotalonil – T9), seguido de Vessarya (picoxistrobina & benzovindiflupir – T6, 38%), Unizeb Gold (mancozebe – T11, 36%), Cypress (difenoconazol & ciproconazol – T3, 33%) e Folicur (tebuconazol – T8, 33%). As misturas de IQe & IDM (Aproach Prima e Sphere Max) apresentaram controle das DFC de 26% e 25%, respectivamente (Tabela 3).
O delineamento dos ensaios estabeleceram aplicações calendarizadas e as últimas aplicações foram realizadas entre R4 e R5.5. Como a incidência das DFC ocorrem entre R6 e R7, a avaliação de severidade foi realizada longe da última aplicação (média 25 dias ± 6 dias), o que pode também ter influenciado o baixo controle. Além do menor residual, a resistência já relatada da Cercospora spp. as estrobilurinas (Mello et al., 2021) pode influenciar na menor eficiência das misturas com esse grupo, dependendo da distribuição da mutação G143A.
Para a produtividade, a testemunha absoluta (T1) não diferiu do tratamento com aplicação de Fox Xpro (T2) somente. O único tratamento que diferiu da testemunha com as aplicações iniciais com Fox Xpro (T2) foi Prevenil (clorotalonil), não diferindo dos demais tratamentos. A redução de produtividade da testemunha sem fungicidas em relação ao tratamento com Fox Xpro/ Previnil (T9) foi de 12,4%.
Embora as DFC sejam comuns na soja nas semeaduras iniciais onde há menor ocorrência de ferrugem-asiática é importante o agricultor/ técnico observar o histórico da área e ocorrência de outras doenças, conhecer a reação das cultivares, manter uma boa cobertura com palha para reduzir o impacto da gota de chuva e dispersão de inóculo para as folhas primárias, para fazer um manejo racional das manchas foliares, utilizando fungicidas com eficiência conhecida quando necessário.
Informações sobre os autores:
- Cláudia Vieira Godoy, engenheira-agrônoma, doutora, Embrapa Soja, Londrina, PR;
- Carlos Mitinori Utiamada, engenheiro-agrônomo, TAGRO, Londrina, PR;
- Maurício Conrado Meyer, engenheiro-agrônomo, doutor, Embrapa Soja, Londrina, PR;
- Hercules Diniz Campos, engenheiro-agrônomo, doutor, UniRV, Rio Verde, GO;
- Ivani de Oliveira Negrão Lopes, matemática, doutora, Embrapa Soja, Londrina, PR;
- Alana Tomen, engenheira-agrônoma, mestre, Proteplan Pesquisa e Assessoria Agrícola Ltda., Sorriso, MT;
- Alfredo Riciere Dias, engenheiro-agrônomo, mestre, Desafios Agro, Chapadão do Sul, MS;
- Diego Sichocki, engenheiro-agrônomo, mestre, Meta Consultoria Agrícola, Canarana, MT;
- Fabíola Teresinha Konageski, engenheira-agrônoma, Rural Técnica Experimentos, Querência, MT;
- Ivan Pedro Araújo Júnior, engenheiro-agrônomo, Proteplan Pesquisa e Assessoria Agrícola Ltda., Sorriso, MT;
- João Carlos Bonani, engenheiro-agrônomo, Coamo, Campo Mourão, PR;
- José Nunes Junior, engenheiro-agrônomo, doutor, Centro Tecnológico para Pesquisas Agropecuárias – CTPA, Goiânia, GO;
- Luiz Nobuo Sato, engenheiro-agrônomo, TAGRO, Londrina, PR;
- Luís Antônio de Sousa Lima, engenheiro-agrônomo, Meta Consultoria Agrícola, Canarana, MT;
- Marcos Vinicios Garbiate, engenheiro-agrônomo, Coamo, Campo Mourão, PR;
- Maurício Silva Stefanelo, engenheiro-agrônomo, mestre, Ceres Consultoria Agronômica, Primavera do Leste, MT;
- Mônica Anghinoni Müller, engenheira-agrônoma, doutora, Fundação Mato Grosso, Rondonópolis, MT;
- Mônica Cagnin Martins, engenheira-agrônoma, doutora, Círculo Verde Assessoria Agronômica e Pesquisa, Luís Eduardo Magalhães, BA;
- Tiago Fernando Konageski, engenheiro-agrônomo, Rural Técnica Experimentos Agronômicos Ltda., Querência, MT;
- Valtemir José Carlin (in memoriam), engenheiro-agrônomo, Agrodinâmica, Tangará da Serra, MT
Referências:
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Foto de capa: Embrapa