Segundo os dados divulgados (25/04/2024) pela Bolsa de Cereales, a colheita da soja para a safra 23/24 na Argentina chegou a 25,50% dos 17,20 milhões de ha estimados para o país, avanço de 11,70 p.p. quando comparado com a semana passada.
No entanto, o ritmo dos trabalhos está 22,80 p.p. menor frente a média dos últimos cinco anos e 3,00 p.p. ante a safra anterior, justificado pela menor quantidade de áreas prontas neste período.
Em relação aos rendimentos, as primeiras produtividades estão menores que a média dos últimos anos, principalmente na região nordeste da Argentina, onde o indicador chegou a 12,00 qq/ha (próximo as 20,00 sc/ha) devido à seca observada na região.
Por fim, a Bolsa de Cereales manteve a projeção de produção no país para a temporada 23/24 estimada em 51,00 milhões de t, aumento de 142,86% em relação à safra passada, o que a classifica até o momento, como a maior safra dos últimos quatro anos.
COLHEITA MT: a colheita da soja para a safra 2023/24 em Mato Grosso chegou a 100,00% na semana passada, alta de 0,01 p.p. quando comparada com a da semana anterior
BASE MT-CME: o preço médio da soja em Mato Grosso apresentou queda de 0,31% quando comparado com o da semana anterior, ficando na média de R$ 108,77/sc.
DÓLAR: a paridade de exportação mar/25 fechou a média semanal em R$ 105,32/sc, queda de 0,45% ante a semana anterior.
Em abr/24, os preços da soja em MT apresentaram alta ante o que foi observado em mar/24
Na última semana, o preço da oleaginosa fechou com média de R$ 108,77/sc no estado, alta de 3,90% em relação ao mesmo período do mês passado. Esse cenário foi atrelado ao aumento de 2,74% no dólar em relação ao mesmo período de mar/24.
Além disso, os prêmios correntes voltaram ao campo positivo nos últimos dias, contexto não visto desde o início de 2024, o que contribuiu para a escalada dos preços no estado. Por outro lado, na semana passada as cotações da soja em Chicago apresentaram recuo de 2,89% no comparativo com o mesmo período do mês passado, ficando precificado na média de US$ 11,63/bu.
A desvalorização é pautada pelo início adiantado da semeadura da soja nos EUA e a perspectiva de maior oferta ante a demanda no mercado internacional. Por fim, daqui em diante as cotações da soja na CME-Group terão grande influência da safra americana, o que pode contribuir para maiores volatilidade no valor da soja em MT.
Fonte: IMEA
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