Em carta aberta à Ministra Tereza Cristina, Cooperativas Agrícolas e Sindicatos Rurais do Mato Grosso relatam preocupação com os custos dos insumos (atrasina, glifosato, imidacloprida e o diquat, dentre outros) e o risco de que os prazos de entregas dos produtos não sejam respeitados. Eles pedem que o Ministério da Agricultura apure a prática de preços abusivos e o descumprimento de contratos antecipados de vendas dos insumos.
Também as cooperativas e sindicatos rurais também se colocam “à disposição para acrescentar detalhes, fornecer evidências e em ambiente de sigilo e momento oportuno, apontar as empresas para as quais requeremos célere apuração da conduta comercial”.
Confira a carta enviada/direcionada a Ministra:
Pág.2: encerramento e assinatura.
Fonte: Sindicato Rural de Sorriso
Movimento similar também ocorre nos EUA:
Este movimento, solicitando apuração do ministério competente também ocorreu nos EUA, onde agricultores onde um grupo, que tem mais de 6.000 agricultores e membros rurais, alega que as empresas de fertilizantes estão estabelecendo preços “não com base na oferta e demanda básicas, mas sim no preço que o agricultor recebe por suas safras de commodities”. Assim, os agricultores pediram ao Departamento de Justiça dos EUA para investigar se os recentes picos nos preços dos fertilizantes são atribuíveis à manipulação de mercado por empresas de fertilizantes, de acordo com uma carta enviada na quarta-feira pela Family Farm Action Alliance.
Os preços globais de fertilizantes atingiram recordes altos este ano, em parte devido ao aumento dos preços para o gás natural utilizado para produzi-los, e as tempestades severas nos Estados Unidos que interromperam a produção. Mas o grupo agrícola alega que as empresas de fertilizantes também podem estar aumentando os preços em resposta aos altos preços das commodities.
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