As exportações brasileiras de milho em 2023, totalizaram 55,86 mi de t, de acordo com a Secex, esse volume é 29,42% superior ao que foi observado em 2022. Mato Grosso, o principal produtor do país, participou com 52,15% dos envios brasileiros ao mercado internacional.

Para se ter uma ideia, o estado escoou 29,13 mi de t, o que representa alta de 18,60% nos envios de 2023 ante ao ano anterior. Esse aumento nas exportações só foi possível devido a abertura de novos mercados, como a China, seguido pela entrada da maior produção da safra 22/23, no 2° semestre do ano. No que tange aos países importadores, o principal consumidor do cereal mato-grossense foi a China, que adquiriu 8,02 mi de t, seguido do Vietnã, com 2,21 mi de t e do Japão, com 2,07 mi de t. Por fim, diante dos relatórios semanais da Secex, é esperado que as exportações em jan/24 continuem aquecidas.

Confira os principais destaques do boletim:

  • QUEDA: com o interesse dos produtores em vender os seus estoques de milho, a B3 apresentou diminuição de 3,68% no comparativo semanal e fechou em R$ 69,70/sc.
  • DECLÍNIO: o preço do milho na CME-Group apresentou retração de 1,81% ante a semana passada, e ficou contado a US$ 4,56/bu.
  • DESVALORIZAÇÃO: o dólar futuro registrou recuo de 0,55% na última semana, em decorrência da divulgação dos dados sobre a inflação nos EUA e no Brasil.

A semeadura de milho da safra 2023/24 iniciou na semana do dia 05/01/12 em Mato Grosso.

Assim, até a última sexta-feira (12/01/24), 1,24% dos 7,02 milhões de hectares estimados haviam sido plantados no estado. Isso representou um avanço semanal de 0,88 p.p. e, quando comparado com o ciclo 2022/23, os trabalhos a campo nesse ciclo estão mais adiantados em 0,82 p.p. No entanto, quando comparado com a média dos últimos cinco anos, a semeadura encontra-se 0,86 p.p. atrás, no mesmo período. Já no que se refere às regiões, as mais avançadas são a Norte, com 2,83%, a MédioNorte, com 1,82%, e a Oeste, com 1,44% das áreas semeadas.

Para as próximas semanas, o ritmo dos trabalhos a campo será influenciado pelo avanço da colheita da soja no estado, uma vez que a intensificação dos volumes pluviométricos, algo que já é comum no estado neste período do ano, pode impedir que as máquinas avancem na colheita da soja e prejudique a semeadura da cultura de 2° safra.

Fonte: IMEA



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