A Fendt, principal marca de alta tecnologia em equipamentos agrícolas da AGCO, e a Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão) anunciam uma linha especial de crédito especial para cotonicultores com certificação ABR (Algodão Brasileiro Responsável), ABR-UBA (Unidade de Beneficiamento de Algodão) e licenciamento BCI (Better Cotton Initiative).
A proposta é valorizar aqueles que adotam os mais altos níveis de sustentabilidade na lavoura. Por meio do AGCO Finance, os produtores de fibra terão acesso a financiamentos exclusivos para aquisição de qualquer equipamento da Fendt. As ofertas financeiras incluem CDC em Moeda Estrangeira (euro ou dólar), com prazo máximo de 72 meses; CDC pré-fixado, com prazo de 60 meses; e CDC pós-fixado, com prazo de 84 meses. As taxas até 10% mais baixas que o padrão de mercado.
“Nosso objetivo é contribuir para o desenvolvimento sustentável e a transformação da agricultura em nossa esfera de influência por meio de ações concretas, isso inclui oferecer soluções tecnológicas e inovadoras, que ajudam a reduzir a pegada de carbono, e trazer condições atraentes de acesso aos equipamentos. Estamos empenhados em ser a primeira opção para quem se preocupa com agricultura de baixo carbono”, diz José Galli, diretor da Fendt.
Desde 2021, a marca alemã é parte do movimento “Sou de Algodão”, da Abrapa. “Quando uma empresa, como a Fendt, cria condições especiais de financiamento para cotonicultores que participam dos programas de sustentabilidade da Abrapa e BCI, ela deixa claro os três pilares que compõem o conceito, o ambiental, o social e, sim, o econômico. Além dos evidentes benefícios que as boas práticas estipuladas pelo ABR, ABR UBA e BCI trazem à produção lavoura, ao impulsionarem a produtividade, preservação dos recursos naturais, como a água e o solo, e o fomento ao desenvolvimento social, agora, o produtor pode ainda ter vantagens adicionais, promovidas por companhias comprometidas com a presente e futuras gerações. Esperamos que este exemplo se multiplique em muitas outras iniciativas desta natureza, para que nosso país se consolide como referência mundial em produção sustentável de algodão e outras culturas”, afirma o presidente da entidade, Alexandre Schenkel.
Segundo maior exportador mundial de algodão, o Brasil é exemplo de sustentabilidade. Para se ter ideia, que 42% da fibra BCI que circula no globo tem origem em fazendas nacionais e, na safra passada, 86% da produção tinha certificação ABR. Na maior parte das lavouras (92%) é utilizado o regime de sequeiro, ou seja, o cultivo é feito sem irrigação.
A certificação é benéfica para toda a cadeia produtiva e para a indústria da moda, já que, além de garantir a qualidade da fibra, permite sua rastreabilidade -algo que tem sido cada vez mais demandado pela sociedade e por consumidores.
Mais crédito para quem é sustentável
O movimento se soma a uma série de iniciativas da Fendt para reconhecer e apoiar agricultores rurais que mantém boas práticas na produção agrícola e incentivar a ampliação de manejos de menor impacto. Recentemente, a marca passou a oferecer, a agricultores participantes do Programa PRO Carbono, condições exclusivas de financiamento, via AGCO Finance, para a aquisição de seus equipamentos e contratação de seguros para maquinários agrícolas.
Além disso, a Fendt possui uma linha própria de financiamento verde, o “Climate Journey”, também viabilizado pela AGCO Finance, com 100 milhões de euros disponíveis a nível global para quem utiliza práticas de manejo preservacionista.
Sobre a Fendt
Fendt é a marca líder em alta tecnologia no Grupo AGCO para clientes com as mais altas exigências de qualidade de máquinas e serviços. Os tratores e colheitadeiras Fendt operam globalmente em fazendas profissionais, bem como em aplicações não agrícolas. Os clientes se beneficiam da tecnologia inovadora para aumentar o desempenho, a eficiência e a economia. O uso de tecnologias Fendt economizam recursos e ajudam os agricultores e empreiteiros a trabalharem de forma sustentável em todo o mundo.
Em suas instalações alemãs em Marktoberdorf, Asbach-Bäumenheim, Hohenmölsen, Feucht, Waldstetten e Wolfenbüttel, a AGCO emprega cerca de 7.000 pessoas em pesquisa e desenvolvimento, vendas e marketing, bem como em produção, serviço e administração.